Vitória do futebol coletivo, Grêmio com a mão na taça


Renato Gaúcho disse hoje, em entrevista à Folha de São Paulo, que não tem nada para aprender fora do país, que tem mérito nas vitórias e que conseguiu tudo isso mesmo estando parado por dois anos.

 É verdade, foi ele quem eliminou o Atlético-PR, Palmeiras e Cruzeiro, respectivamente, da Copa do Brasil. No entanto é impossível não atrelar com o passado de Roger Machado.

 O gol de Pedro Rocha na vitória para o Galo hoje tem muito do ex-treinador gremista. Bola infiltrada no meio da defesa depois de longa troca de passes. Assim como o gol contra o Cruzeiro na semifinal teve este estilo de jogo gremista.

 Renato tem seus méritos, com ele a defesa é mais solida, deu um novo gás aos jogadores com animo e a resenha que sempre foram trunfos do treinador

O primeiro tempo no Mineirão foi de amplo domínio gremista, sem tanta posse de bola, mas um jogo bem coletivo, apostando na armação de Douglas, circulando na frente da área sem compromisso com a marcação. Na direita Ramiro segurava o impeto de Robinho, Luan e Pedro Rocha corriam na frente.  

O Galo jogava em casa, no entanto, desorganizado, tinha pouco poder de fogo e começou a ficar nervoso. Só chegou com perigo aos 42 minutos, com Jr Urso.

 A primeira etapa só não terminou em um placar maior porque Pedro Rocha foi fominha ao ficar cara a cara com Victor e desperdiçou o gol.

 Após o primeiro tempo da final da Copa do Brasil os mineiros vaiaram a equipe deles.

 No segundo tempo o jogo não mudou de figura. O Grêmio cobrou uma falta no meio campo, pegou a defesa desprevenida e Pedro Rocha fez o segundo Tricolor. 0x2 em pleno Mineirão.

 O time de Marcelo Oliveira se mostrava outra vez com os problemas de sempre, pouco reagia o Atlético.

 Jogo morto? 

 Nada.

 Pedro Rocha tirou a camisa no segundo gol, levou amarelo, um pouco depois fez falta e levou o segundo cartão. Expulso.

 Mudou o jogo. O Grêmio, com um a menos não conseguia prender a bola na frente, o Galo com Hyuri, Clayton e Marcos Rocha (este entrou para arremessar a bola na área no lateral) foi pra cima, ficou com a bola e começou a ter chances.

 A torcida da vaia virou a do "eu acredito".

  Aos 36', Gabriel encheu o pé na bola cruzada na área após cruzamento em escanteio, golaço. Placar diminuído, mais pressão do Galo. 

 O jogo era do Atlético, que esqueceu de defender. Geromel arrancou em contra-ataque. cruzou para Everton fazer o terceiro do Grêmio já nos acréscimos do jogo. 

 Este pode ter sido o gol do título. Ótima atuação do Grêmio em BH, vitória do futebol coletivo, 3x1.

O Grêmio tem um retrospecto muito bom contra o Atlético-MG, não perde desde 15/09/2013, quando o Galo venceu por 1x0 gol de Fernandinho. Nos últimos sete jogos, contando o de hoje, são dois empates, cinco vitórias. Ano passado venceu por 2x0 no mesmo Mineirão de hoje, jogo do golaço de Douglas.

 Atlético-MG 1x3 Grêmio - final da Copa do Brasil
Grêmio 1x1 Atlético-MG - BR-16
Atlético-MG 0x3 Grêmio - BR-16
Grêmio 2x1 Atlético-MG - BR-15
Atlético-mg 0x2 Grêmio - BR-15
Atlético-MG 0x0 Grêmio - BR-14
Grêmio 2x1 Atlético-MG - BR-14 

 A vantagem do Grêmio é estupenda, jogou muito e só nçao será campeão em Porto Alegre por um milagre ainda maior do que os conseguidos pelo Galo na Copa do Brasil de 2014.


*Na Sul-Americana, a Chapecoense, que não se sente time pequeno, empatou em 0x0 com o San Lorenzo, avançou pelo gol marcado na Argentina e vai disputar a final.

 Assim como a Ponte Preta em 2012, chega a final em busca de um título inédito. Mesmo sem ser campeão a campanha da Chap é maravilhosa.
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BR-16 #36: Resta um


A rodada só não foi perfeita para o Palmeiras porque o título não veio. O alviverde fez a parte dele, venceu o Botafogo por 1x0 no Allianz Parque, chegou aos 74 pontos, mas ainda não bateu campeão porque o Santos empatou com o Cruzeiro em 2x2.

 O Flamengo deu adeus ao campeonato com um 2x2 para o Coritiba.

 Agora falta um ponto para o Palmeiras encerrar a fila de 22 anos sem Campeonato Brasileiro. Essa semana será de uma ansiedade enorme, para no domingo, no Allianz Parque, ser campeão contra a também verde Chapecoense.

No G-6 Atlético-PR e Botafogo tem os mesmos 55 pontos, o Corinthians, apesar de tudo, tem um ponto a menos. Em caso de título do Galo na Copa do Brasil abre mais uma vaga no BR-16. A tabela e o inchamento da Libertadores dão condição ao Timão de brigar pela Libertadores, mesmo o futebol não sendo merecedor.

Agora, a grande novidade é a possibilidade do Internacional conhecer a Série B. Depois de vários erros da diretoria o quarto técnico do time no campeonato, Lisca, não fez nada de novo (também quem conseguiria em apenas um jogo?), derrota para o Corinthians.

 Jogou para perder em Itaquera, mas o gol saiu em pênalti mal marcado. Nada ajuda o Internacional. Faltando dois jogos, com uma tabela mais difícil que a do Vitória e precisando tirar três pontos e o saldo, já dá pra dizer que o Colorado é virtual rebaixado.

 Mesmo com bons jogadores, Valdivia, Sasha, Rodrigo Dourado, Willlian, Vitinho, Danilo Fernandes, o time não compete, joga mal a maioria dos jogos e perde quase sempre. O início na liderança foi importante, não fosse isso a está altura já era.

 Todos os anos erramos na hora de avaliar o Internacional no Campeonato Brasileiro. Quase todo ano dizemos que o time vai brigar para ser campeão, não vence desde 1979. Esse ano não dissemos que seria campeão, mas ninguém disse que cairia.
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Tá chegando a hora


No primeiro match point, empurrado por 40 mil Palmeirense, o líder tinha pela frente o forte Botafogo.

 O Palestra começou animado como sua torcida, vibrante como no início do campeonato, veloz com a juventude do ataque, dominando bastante a bola (chegou a 75% em alguns momentos) e, com o melhor meio campista do campeonato, Moisés, jogando muito.

 O Botafogo de Jair Ventura não deixava a partida fácil, armado no 4-4-2 tinha Alemão fechando o lado direito e Camilo e Neilton na frente. Assustou nos contra-ataques que teve. Jair parece muito bom técnico, dificultou ao máximo a partida no Allianz Parque.


No segundo tempo o botafogo subiu a marcação, atacou mais, principalmente com Camilo, ótimo jogador. Cuca reagiu. Alecsandro entrou no lugar de Cleiton Xavier, Gabriel Jesus foi para esquerda, Dudu ficou de ponta de lança.

Em pouco tempo, o melhor jogador em campo. repetiu a jogada do último jogo em que Jesus fez o gol, mas dessa vez o passe final ficou muito forte. A bola passou e Gabriel devolveu para Dudu através de um cruzamento. Gol.

 Na frente, atento a tudo o que acontecia no Mineirão, o Verdão limitou se a fechar os espaços, fazer uma partida sem correr riscos e garantiu a vitória pelo placar minimo.

O título não veio neste final de semana, o Cruzeiro até saiu na frente em BH, mas levou a virada com dois de Ricardo Oliveira. Manoel ainda conseguiu empatar o jogo em 2x2. Só não veio a taça por causa do Piexe, o Flamengo parou no Coxa (2x2) no Maracanã e não alcança mais o Alviverde.

Semana que vem o Palmeiras enfrenta a Chapecoense, mais preoculpada com a Sul-Americana no Allianz Parque, um ponto basta para o título. Hoje o alviverde fez uma boa partida, soube sofrer quando preciso, mas soube atacar também, Moisés e Dudu foram os dois melhores em campo e são os dois melhores palmeirense na reta final do campeonato ( sem falar no Jailson que é de uma tranquilidade enorme).

 Tá chegando a hora.
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O Vasco não se ajuda


Contra o Bragantino o Vasco não fez um grande jogo, venceu por se tratar de um time na beira do rebaixamento (agora rebaixado de vez após perder por 3x2 do Bahia) e não muito mais que isso.

 Os dois gols saíram de bola parada e dos pés de Nenê.

 Escrevi que o Vasco era A porque, faltando duas rodadas, restavam apenas três pontos para voltar a Série A. 

 Agora tenho minhas duvidas.

 Hoje perdeu de 1x0 do Criciúma e voltou a jogar muito mal.

 Na rodada final precisa vencer o Ceará em São Januário. Só será fácil se o Vasco jogar o que pode e parar de errar. Em caso de empate não sobe se o Náutico vencer o Oeste.

 A última rodada virou final.

O cruzmaltino não se ajuda, relaxou demais antes da hora e pode "conseguir" algo histórico. Ficar na Série B depois de três rebaixamentos é absurdo.
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BR-16 #35: Triplo match point


O ponto adquirido no Independência foi importantíssimo, dá a dimensão da força do clube fora de casa e tirou as esperanças do Santos.

 Jogou na base do jogo reativo, de bola paradas e contra-ataque. Defendeu bem contra o melhor ataque do país e teve uma atuação segura contra um adversário fortíssimo, porém desorganizado. Jogando pela pontuação, o time tem apenas uma derrota no segundo turno, 35 pontos em 16 jogos, primeiro no returno.

 O time que mais venceu (21), menos perdeu (6), mais fez gols (58), sofreu menos gols (31), com maior saldo (27) e lógico, mais fez pontos (71).

 é o Palestra que está com triplo match point. Resta saber em qual rodada virá o penta (ou ênea) Campeonato Brasileiro para o Palmeiras - a questão de número de vezes campeão fica para outro post. 

 Título a próxima rodada só em caso de vitória sobre o Botafogo, derrota do Santos para o Cruzeiro e a não vitória do Flamengo sobre o Coritiba. 

 Em 1972 o Palmeiras foi campeão ao empatar em 0x0 com o Botafogo, não vence desde 1994 quando bateu o Corinthians, no último jogo narrado por Osmar Santos. A ansiedade é grande.

No restante da tabela há a briga incansável pelo Libertadores, onde parece que ninguém quer ficar. Nas duas últimas rodadas nem Botafogo, nem Atlético-PR, nem Corinthians, nem Grêmio venceram. Vai sobrar para alguém.

 Isso também indica que o número maior de vagas brasileiras na Libertadores não quer dizer em melhor qualidade da competição. Times irregulares tem mais chance de participar, só tornou o desafio de chegar a competição menor.

Na rabeira o Internacional vai disputar ponto a ponto com o Vitória, empatados em quase tudo os três jogos são uma decisão direta em jogos separados. O Vitória tem jogado melhor comandado por Marinho, o Inter deu a última cartada ao mandar Celso Roth embora e trazer Lisca.

 Ficar na Série A não será fácil para o Colorado.
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Taça ainda mais próxima do Palmeiras; Inter sem vitória e sem Roth


Jogando no Independência, contra o Atlético-MG, o Palmeiras sabia que teria de defender e aproveitar bem as chances ofensivas.

 Então preparou o time para contra-atacar, sofrer e buscar as bolas paradas de sempre. Tabela entre Gabriel Jesus e Dudu em contra-ataque terminou no gol alviverde. Jesus encerrou longo jejum, chorou, sabia que havia marcado um gol importante.

 O Galo teve volume de jogo a partida toda, ficou com a bola 61% do tempo, teve gol anulado, defesas de Jailson, bola na trave e só empatou no segundo tempo, quando Pratto saiu do banco (como joga esse argentino, difícil entender como ainda é reserva).

 O jogo foi bom, o empate justo, o maior volume atleticano não quer dizer em melhor atuação, Moisés e Tchê Tchê trabalharam muito bem no meio de campo e nos contra-ataque os Palmeiras poderia ter vencido o jogo. O Atlético ainda é um time com elenco forte e desorganizado, mesmo assim, pode ganhar a Copa do Brasil.

 O empate é bom para o Palmeiras, o time deu mais um passo rumo ao título, a três rodadas do final pode ser campeão no domingo, mas só se vencer o Botafogo, o Santos perder do Cruzeiro e o Flamengo não vencer o Coxa.

 O Santos está mais próximo do Palmeiras, quatro pontos após vencer o Vitória na Vila Belmiro com boa atuação de Lucas Lima. Mas contava com a derrota verde.

 O título é questão de tempo. 


O São Paulo não fazia uma partida ruim, vencia com gol de Chávez, por cobertura sobre Marcelo Grohe, até Douglas achar Ramiro na direita e empatar a partida no Morumbi.

 A torcida pegou no pé de Ricardo Gomes, é de certa forma um exagero, mesmo a vitória sendo bem plausível e tendo morrido com uma troca e dois volantes.

 Dificilmente Ricardo Gomes treinará o Tricolor em 2017.

 O Internacional não jogou bola contra a Ponte Preta em Porto Alegre. Saiu na frente com Valdivia, tomou o empate e não fez por merecer a vitória.

 Era jogo para três pontos, com a derrota do Vitória era a noite perfeita para deixar o Z-4. O trabalho não é bem feito no clube Colorado, se não cair vai ser no acaso, não no trabalho e nem com Celso Roth, demitido após o empate.

 Inter e Vitória tem 39 pontos, quem for melhor nas três últimas rodadas escapa.
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Corinthians não se ajuda; Santa e América rebaixados


Walter, Fagner, Léo Santos, Pedro Henrique, Guilherme Arana; Willians, Camacho, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel; Lucca. Assim, entre novatos, renegados, apostas e um ou outro bom jogador, dirigido por Oswaldo de Oliveira, o Corinthians, ainda atual campeão brasileiro, enfrentou o Figueirense em Floripa.

 A partida era estranha, não era boa, mas em alguns momentos acontecia alguma coisa interessante, como o gol de Camacho. Foi um gol bem bonito, bom domínio, drible e chute forte de fora da área.

 O Timão vencia até os 47 do segundo tempo, quando Rafael Moura (em impedimento) acertou uma cabeçada dentro do gol corintiano, vindo de um cruzamento despretensioso, do meio do campo. 

 Terminou 1x1.

 O Corinthians quer ir a Libertadores, ainda pode, mas não merece, com esse futebol não.

Na briga lá em cima, o Flamengo venceu o América-MG e o rebaixou. Com 66 pontos passou momentaneamente o Santos e está a quatro do Palmeiras.

 Quem também caiu hoje foi o Santa Cruz. Jogando em Curitiba perdeu para o Coxa por 1x0 (gol de Leandro) e voltou para a Série B. 

 Grafite: "É complicado, difícil. Depois de um primeiro semestre maravilhoso, temos um final de ano triste. Mas é a vida, é o futebol". 

 A frase define bem o momento do clube.
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Jesus brasileiro, Dios argentino


Quem madrugou e viu a partida entre Brasil x Peru (início às 00:15) não se arrependeu. Viu outra vitória brasileira e um bom jogo de futebol.

O jogo não foi fácil, a seleção peruana começou bem a partida, é um time bem montado organizado que sabe criar jogadas ofensivas. Cueva tabelou com Carrillo para bater na trave de Alisson.

Com sete minutos o cartão de visitas peruano mostrava uma partida difícil.


Tite mudou, trouxe Renato Augusto para jogar na direita com Courinho e assim exigiu mais de Carrillo na marcação. O Brasil chegou pela primeira vez com Neymar em contra-ataque, Paulinho apareceu como elemento surpresa e parou no goleiro peruano.

Aos poucos o Brasil entendeu o jogo, passou a ficar mais com a bola e mesmo sem criar tantas oportunidades sofria menos na defesa. Marquinhos, jogando muito, tomava conta do setor direito, bem na cobertura e com muita velocidade.

Gabriel Jesus movimentava-se muito bem e, além de dar opção, abria espaços pela defesa. No início do segundo tempo, aproveitou uma sobra de bola na área e abriu o placar.

Foi erro da defesa peruana, mas haviam muitos brasileiros no ataque, Jesus estava no lugar certo. Mesmo sem ser centroavante é artilheiro.

O Peru abriu o jogo de vez, Gareca colocou mais atacantes e assustou duas vezes em bolas paradas. 

O Brasil aproveitava os espaço peruano e ainda tinha mais posse de bola. Neymar acertou o travessão antes da seleção chegar ao segundo gol. Jesus foi consciente e deu a bola para Renato Augusto arrematar em gol.


Gabriel Borel foi o melhor em campo. Em seis jogos pela seleção principal marcou cinco gols e deu três assistências, participou de oito gols (foram 17 gols brasileiros nestes jogos).

Depois do segundo gol o time diminuiu o ritmo, Tite colocou Willian no lugar de Gabriel Jesus.

Paulinho perdeu o gol e o placar foi o de 2x0. Com o resultado o Peru fica distante da Rússia.

Sexta vitória seguida do Brasil nas eliminatórias, Tite tem 100% de aproveitamento, a seleção está de fato jogando muito bem, fez um jogo, atravessando a madrugada pós feriado, valer a pena.

Está até ficando óbvio e redundante falar das qualidades do Brasil, mas fazer o que? 

Melhor do que ser obvio e redundante quando o time vai mal.

A seleção brasileira volta a jogar em março, nas eliminatórias, encara o Uruguai.


Mais cedo, ainda teve a Argentina voltando a jogar. Depois de dos 3x0 para o Brasil foi a vez deles, 3x0 na Colômbia, e tranquilidade aos hermanos e para Bauza no comando.

 A Argentina venceu porque Patón mudou a equipe, Mercado jogou mais do que Zabaleta na lateral-direita, Banega deu mais força ao meio de campo e Pratto, mais participativo, marcou até gol.

Mas ninguém foi mais importante do que Lionel Messi. O jogador do Barcelona fez um gol e deu duas assistências. Com espaço, que não teve diante do Brasil, correu entre as linhas partindo da direita e participou bastante das jogadas ofensivas. No terceiro gol argentino deu passe de calcanhar, roubou a bola e tocou para Di Maria.

 No gol dele, de falta, mandou a bola no canto esquerdo do goleiro, onde quase sempre bate faltas. Olhe nos vídeos, o lado da falta pouco importa, a bola quase sempre entra no canto esquerdo.




Messi tem cinco jogos, quatro vitórias e uma derrota (Brasil) nas Eliminatórias. Fez três gols, e deu duas assistências, participou de seis gols. Dios mesmo é Maradona, mas Lionel é quase isso. E melhor jogador.

Após o jogo, o capitão Messi oficializou que a seleção argentina não fala mais com a imprensa. Repete a Itália de 1982, o fato de acusar Lavezzi de usar maconha foi o motivo. Ele comanda também fora de campo.

A vitória da Argentina e a exibição de Messi fizeram com que a vitória brasileira sobre os argentinos pareça ainda mais relevante.

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A F1 ainda pode ser legal


O GP do Brasil no final de semana sem Campeonato Brasileiro roubou as atenções esportivas no domingo, véspera de feriado.

 Acredito que a maioria das pessoas, principalmente as que aprenderam a gostar de automobilismo, gostaram do que viram.

 A enorme chuva provocou batidas, safety cars, paradas, incertezas e o GP se estendeu pela tarde de domingo.

 A despedida de Massa, foi muito emocionante e legal para ele. O piloto que iniciou a carreira em 2002, passou pela Ferrari e venceu 11 corridas, bateu sua Williams na subida do café e foi andando até os boxes. Foi aplaudido pela torcida, pelos mecânicos das equipes e abraçado pela família em quando desfilava com a bandeira do Brasil.

 Ainda correrá em Abu Dhabi, mas este final de corrida em Interlagos valeu como a despedida dele para o Brasil.

 Na frente do grid Hamilton dominou a prova de ponta a ponta, marcou os 25 pontos com a vitória e está a 12 pontos do companheiro de equipe Rosberg. A decisão do título fica pra Abu Dhabi.

 Além da chuva este GP do Brasil será lembrado como a corrida de Max Verstappen. O moleque de 19 anos passou oito carros no final da corrida, entre eles Vettel e outros nomes renomados. Com agressividade, habilidade e coragem escalou o grid após errar na troca de pneus e ficou com o 3° lugar na pódio.
Ultrapassagem de Max sobre Vettel, uma das coisas mais legais na F1 nos últimos tempos

 Correu demais, lembrou as grandes ultrapassagens, o tempo de ouro da F1 e fez quem estava em Interlagos e vendo pela TV vibrar. Lembrou até Senna na chuva.

 A F1 vai caindo em popularidade no Brasil, pode não ter mais piloto brasileiro na temporada que vem, pode não ter mais GP do Brasil.

 Tomara que o a F1 não fique pelo caminho.

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Braga é C, Vasco A


Bragantino e Vasco vinham de cinco pontos no últimos cinco jogos na Série B. Ambos desesperados pelo pouco rendimento, mas em posições opostas da tabela.
O Vasco que anunciou que venceria a competição, desandou, perdeu pontos e foi a campo no Nabi Abi Chedid perigando a ficar mais um ano amargando a segundona.
Do lado dos donos da casa a situação desesperadora na fuga do Z-4 para fugir da Série C.

Antes de começar o jogo, na Rádio 102.1 de Bragança, insinuaram, com um ar de desconfiança, sobre a arbitragem, imaginado que penderia para o lado do Vasco.
Bem, o Vasco teve um gol mal anulado de Thalles, depois um pênalti mal marcado para o Bragantino - o puxão na camisa do jogador do Massa Bruta foi muito de leve.
Bela ajuda da arbitragem teve o Vasco, não?

Falando mais do cenário do jogo: foi uma partida ruim. muitos chutões de times sem bom futebol. O Bragantino só levou perigo nas bolas paradas, o time treinado por Estevan Soares jogou da maneira que dava. O treinador pegou a quarta montagem de time no campeonato e, a poucas rodadas do fim, tentou fazer o que podia.
No Vasco, a qualidade do elenco melhor do que o Braga prevaleceu, Douglas foi bem pela direita, acertou o travessão e participou da jogada do gol mal anulado. 
Mas não tem jeito, o cara do Vasco é mesmo Nenê. O camisa 10 cruzmaltino deu a assistência para o gol de Thalles, abrindo o placar no Marcelo Stefani em cobrança de escanteio.
O Braga empatou com Rafael Grampola, no pênalti que já mencionei, empatou
O jogo foi para o intervalo com o Vasco prejudicado pelo assoprador de apito e a ventos fortes em Bragança.

Na etapa final fez-se justiça a melhor equipe em campo e o Vasco retomou a frente com Nenê, de pênalti, desta vez bem marcado.
Com o gol Nenê chegou a 13 na Série B, e com assistência no primeiro gol, a nove passes que resultaram em gol. Ou seja, participou de 22 dos 52 gols marcado pelo cruz-maltino na competição. Ele é o cara do time.
No restante do jogo o Braga assustou em uma bola parada mal marcada pela equipe vascaína e perdeu um gol. O Vasco não matou o jogo porque parou na trave e em Renan Rocha.
A vitória é merecida e importante para o time carioca, no entanto fica devendo uma boa atuação para a torcida.

O Bragantino caíra na próxima ou na outra rodada, os erros durante o campeonato foram fatais. O Vasco vai subir, com o Atlético-GO (campeão neste final de semana), com Avaí e, provavelmente, Bahia.
De qualquer maneira o cruz-maltino precisa arrumar o time, para não voltar disputa-lá em 2018.
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