Análise tática: o lado verde da força
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Muita gente imaginava que se houvesse uma vitória palmeirense ela seria na marra, já que o futebol santista estava sendo melhor. Só que o Palmeiras jogou melhor, ganhou na bola. Ainda apostou na ligação direta de outros jogos, só que com boa atuação dos volantes (Arouca e Matheus Sales) a bola chegava pelo chão também.
Gabriel Jesus foi a principal arma pela esquerda, Barrios fez bem o pivô e voltava abrindo espaço, Robinho vindo mais para o meio funcionou. Marcação forte na saída de bola aliada a correria foi constante no jogo.
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O Peixe sentiu a pressão e o cansaço. O time poupou jogadores no brasileiro, botou o G-4 a perder e Gabriel saiu por lesão aos 18', Renato sentiu cansaço e outros também. Não matou em casa e sofreu no campo adversário.
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Nas estatísticas o jogo foi equilibrado, 9 chutes palmeirenses e 8 santistas, o Peixe
teve até mais posse de bola, mas foi Vanderlei que ficou a maior parte do tempo com ela.
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Neste jogo em especifico, o coração e dedicação foram maiores que a tática. O Palmeiras tem alguns conceitos de jogo meio ultrapassados, como insistir em ligação direta, fazer marcação individual, muitas vezes quebrando a linha de 4 verde, entre outras coisas.
A preparação em Atibaia foi importante para fazer o time entrar no clima da decisão, Marcelo Oliveira não mudou o taticamente, até porque à essa altura do ano seria muito difícil fazer isso.
O futebol é maior que a tática, o Palmeiras foi campeão no espirito da decisão, entrou na atmosfera que foi criada pela torcida e venceu. Disso o futebol também vive, a força estava com o Verdão.
Números: Footstats
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