Deus tricolor
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Maicon é uma loucura de amor. Mas que pode dar certo.
O, até então, desconhecido zagueiro do Porto, que chegou em meio aos problemas da zaga tricolor, de forma meio desavisada e como segunda opção.
Saiu com problemas de Portugal, sem clima para jogar no time, veio encontra o bom futebol e clima em São Paulo.
Maicon encaixou perfeitamente no clube, em todos os sentidos: virou líder do vestiário, cumpriu bem a posição em campo na defesa e no ataque. Forte fisicamente e tecnicamente fez o Tricolor crescer de rendimento.
O paixão veio logo, virou ídolo são-paulino e ganhou apelido: God of Zaga, o Kratos do Morumbi.
Como um Deus grego - ou nórdico - arrumou adoradores e levou o time a semifinal da Libertadores.
É o que Lugano veio ser.
Só que ainda havia um problema, ele era do Porto ainda.
Então o São Paulo fez de tudo para ficar com ele, pagou R$ 22 milhões, mais Lucão - são -paulino deve ter adorado - e meio Inácio
Pensando em grana, em negócio, é muito ruim. Tudo isso por um zagueiro, de 27 anos é muita coisa.
Agora pensando no que significaria a saída dele, é importante.
Uma loucura, que pode dar certo no futuro, com a Libertadores.
Sem ele seria muito mais difícil. Futebol é feito com títulos, não com dinheiro.
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