Paz virou pesadelo
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O palmeirense que ainda não marcou em clássicos e é artilheiro do brasileiro ainda esta sem marcar pela seleção.
Em Brasília, no Mané Garrincha, o Brasil encarrava o Iraque para desta vez sair com os três pontos.
O ritmo inicial foi se dissipando e o Iraque assustou em uma arremesso de lateral. Marquinhos dormiu na área e Raheem acertou a trave de Weverton.
No mesmo 4-4-3 do último jogo a única mudança do Brasil era Felipe Anderson na esquerda e Renato Augusto na direita. Quando se usa este esquema os meias são muito importantes na equipe pois precisam dar ao ataque opções de jogadas e/ou coloca-los na cara do gol. Faltava isso.
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O jogo não fluía e Micale discutia com o técnico iraquiano irritado com a cera.
Com o tempo as jogadas acabaram se encaixado no final da primeira etapa, Jesus teve outra chance, Renato Augusto parou no travessão.
Estava melhor, mas ainda não estava bom.
Com 67% de posse de bola e 12 finalizações (quatro no gol) e nada de gol.
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Durou pouco, logo depois fez o que ainda não havia feito, tirando Jesus e colocando Rafinha. Luan jogou de 9, as vezes falso.
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Não estava nada legal o jogo para os brasileiros e a lembrança da vitória feminina de ontem ainda estava fresca na memoria, servia de provocação.
A torcida não ajudava, não tinha tanta cara de torcida, ou você acredita em uma torcida rubro-negra ou corintiana fazendo o mesmo. Eles ainda faziam a bobeira de gritar "bicha" a cada tiro de meta batido pelo goleiro iraquiano - ainda teve outro mané que invadiu o campo.
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Neymar não salvava.
Thiago Maia assustou com chute de fora da área.
O Iraque não queria saber mais de contra-atacar. o 0x0 estava bom, então ficava com todos em seu campo defendendo.
O gol teria de sair dos acréscimos, sete minutos...
Renato Augusto perdeu sem goleiro, na melhor jogada da partida, depois de assistência de Willian. Gol que não se perde, mais perdido do que o de Jesus na partida passada.
A bola não quer entrar, Rafinha ainda teve uma chance e mandou para fora.
Foram 20 finalizações, 10 escanteios, 69% de posse de bola, não foi uma grande partida, de uma time que se desenhava bom e organizado, e que se vê o contrário.
Vaias para o Brasil - depois do jogo vale - e aplausos para os iraquianos.
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Não esta dando nada certo, a medalha parece distante e a decepção com o masculino é proporcional ao deleite feminino.
O clima virou do avesso ao da pré-estreia, incrível!
Falta muito ao Brasil, que precisa vencer a Dinamarca na quarta-feira. Corre o risco de ser eliminada.
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