Agora acabou
![]() |
Era o que o tricolor precisava, corajoso o São Paulo batia de frente com o Atlético Nacional, Calleri era mais um vez importante e Michel Bastos - sobre Bocanegra - cruzou na segunda trave para o gol.
![]() |
São Paulo com Centurión, defendendo no 4-4-2 |
Mas o que o ataque brasileiro deu a defesa tirou. Aos 15 minutos, contra-ataque rápido do Atlético, Berrio para Borja, velocidade do atacante e chute cruzado impiedoso para o fundo do gol de Denis. Lugano ficou perdido no meio da jogada, lento, mal posicionado, um desastre.
A vantagem ficou apenas pelo gol fora.
![]() |
Daí por diante, o time de Bauza criou as chances como fez o gol, vindo pela esquerda, em cima de Bocanegra e cruzando na área. Assim Calleri mandou no travessão de Armani.
A defesa continuava falhando do outro lado, sem Maicon, Mena, Rodrigo Caio, Lugano e Bruno sofriam apuros para segurar as tabelas e velocidade do Atlético Nacional. Os colombianos tiveram outras duas grandes chances de gol.
O São Paulo foi perdendo o poder do inicio do jogo, os colombianos já tocavam mais a bola, chegavam a 57% de posse e o time brasileiro batia e voltava no campo de ataque. Faltava alguém para segurara a bola: Ganso.
No minuto final do primeiro tempo, uma boa tabela na entrada da área ia deixando Hudson na cara dol gol. Foi empurrado pelas contas e o juizão, nada. O Tricolor foi prejudicado e saiu para o vestiário com a cabeça quente, reclamando do pênalti.
Na etapa final, com 10 minutos de bola rolando, Bauza tirou Hudson, colocou Alan Kardec.
Mas não tinha jeito, quem mandava no jogo era o Atlético Nacional, furando novamente a linha de quatro com o misto tabela/velocidade e por pouco não fazia o segundo.
Reinaldo Rueda ainda tinha Guerra no banco, colocou-o no lugar de Pérez, dando ainda mais qualidade ao setor do meio de campo. O time ia chegando
Bauza apostava todas as fichas com Luiz Araújo e Carlinhos, já era quase um 4-2-4.
![]() |
Outra tabela no ataque, Guerra cruzou e Carlinhos bloqueou com o braço, pênalti - bem marcado, diga-se. Os são-paulinos ficaram revoltadíssimos, cuspindo abelha africana. Borja cobrou fez 2x1 e então, uma confusão muito grande se criou.
Os tricolores foram para cima do juIz, Lugano e Wesley foram expulsos. O São Paulo tinha nove, a está altura era melhor não tomar mais gols, a classificação já era.
Mas nem precisou fazer muito, o Atlético tocou a bola e esperou o tempo passar.
![]() |
O time que iniciou a partida hoje, sem Guerra e Ibargüen |
Rueda e o tempo fazem do Atlético Nacional um time mais completo e maduro que foi com Osorio - ex-treinador da equipe. É a equipe com um poder de passe excepcional, velocidade e tabelas insinuantes. As jogadas de pé em pé vão quebrando a defesa rival, quando está na frente, usa os contra-ataques.
Borja acabou de chegar na equipe e tem quatro gols em dois jogos.
É o favorito da Libertadores, não importa contra quem seja a final. O Boca assusta pela camisa, só.
![]() |
O São Paulo nos enganou, nos fez acreditar que era melhor do que realmente é. Arbitragem a parte - ela de fato prejudicou o clube brasileiro - o Tricolor fez uma campanha de recuperação, aplicou uma goleada no Toluca e eliminou o Atlético-MG. Fez a torcida e todos nós acreditarmos neles, mas acabamos esquecendo das deficiências da equipe.
Foi eliminado por um time melhor, em todos os sentidos. Além de ter um elenco bem recheado, tem um coletivo afiado e rodado. O São Paulo foi montado este ano, técnico e jogadores, e o elenco se mostrou carente para suprir os desfalques nesta semifinal de Libertadores.
O resto do ano são-paulino não parece promissor, jogadores sairão e a loucura de amor por Maicon deu errado. A obsessão pela Libertadores pode prejudicar o São Paulo, periga não disputar a competição em 2017.
Estatísticas: Footstats
0 comentários:
Postar um comentário