Tchau Boca, medroso


O Boca Juniors é o time de maior camisa na Libertadores no século XI.

Só que este, dirigido por Schelotto, tem medo e teve hoje do Del Valle.



Iniciou bem a partida, com Pavón abrindo o placar logo cedo. Apenas três minutos, este placar já dava Boca, que perdeu por 2x1 no Equador.

A Bombonera pulsava, era noite xeneize para ir a mais uma final de Libertadores. 

Era...



O Boca não chegou aos 2x0 por capricho e sofreu o empate por descuido da defesa na bola parada. O gol mexeu com os argentinos, mais ainda conseguiram acertaram uma bola na trave antes do final da primeira etapa.

O gol de Cabezas, aos quatro minutos do segundo tempo, acabou com o confronto. O Boca sucumbiu e entrou em depressão, a torcida apagou e Órion entregou o terceiro, no minuto seguinte do segundo.



Àquela altura os bosteros precisavam fazer quatro gols.

De Tevez não saia nada, do meio de campo ninguém conseguia criar jogadas ou segurar a bola, a defesa era uma bagunça tremenda. O Boca não parecia o Boca, parecia um time qualquer, nem a camisa pesava.

Para completar a noite, Lodeiro ainda perdeu um pênalti, no único momento de esperança na etapa final.

Era um time com medo, derrotado.

No final a torcida xeneize, em boa parte já havia deixado o estádio - eles não são tão diferentes dos nossos - e não viu Pavón fazer o segundo gol dele na partida.



O Independente Del Valle é, nitidamente, o time certinho, com alguns bons jogadores e um esquema bem montado. José Angulo, Rissoto, Cabezas e Mina são os principais jogadores do equatoriano. Ao contrario do eliminado é corajoso e tem seus méritos.

O Atlético Nacional é melhor, bem melhor que o Independente Del Valle, não dá para descartar o equatoriano que eliminou o Boca e o River, mas é azarão novamente.

Primeira final de Libertadores sem brasileiro ou argentino desde 1991. 

Uma graça da competição é esta, final totalmente inesperada.

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