A fila anda, Chile campeão
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A fila estava na cabeça de cada jogador argentino, e pesou.
No início a Argentina, adiantada, conseguia ficar com a bola e assustou com 30 segundos, em chute de Banega.
Não foi assim o tempo todo, a seleção argentina, com muita cautela, tinha dificuldade para chegar. A cautela era reciproca, o Chile também jogava assim.
Messi descolava da ponta para o meio e parava na faltas quando dava arrancadas.
Aos 20 minutos, Medel deu uma bola de presente para Higuaín. Pipita ficou na cara do gol, como ficara na final da Copa do Mundo de 2014, na Copa América passada e o resultado foi o mesmo: para fora.
Ele conseguiu perder um gol em cada final, como pode?
Então Leo avançou arrancou mais uma vez e foi parado por Díaz. Heber Roberto Lopez nem pensou muito, deu o segundo amarelo e o expulsou.
A expulsão foi de maneira exagerada e deixou o jogo ainda mais nervoso.
Um pouco depois, Heber expulsou Rojo da Argentina, deixando ambas com 10.
A arbitragem brasileira deixava o jogo à brasileira, não era um bom jogo.
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Tatá foi logo colocando Kranevitter na equipe e tirando Dí Maria, o azarado argentino, não jogava bem e não estava 100% fisicamente.
O jogo era de muita concentração e de poucas jogadas, que aos poucos foram aparecendo.
Agüero entrou e finalizou depois de receber passe de Messi, Vargas chutava para boa defesa de Romero.
O peleja pedia para que alguém a resolvesse, Messi tentava, chamava o jogo e a cada minuto recebia mais a bola e não conseguia, nada dava certo.
Nos dois últimos minutos um chute de Lionel e uma bola vadia na área argentina quase acabaram em gol.
Não teve jeito, prorrogação.
Na prorrogação Vargas teve boa chance e Romero agarrou.
Messi deu outra arrancada e parou no zagueiros chilenos e em Heber Roberto Lopes., todos cairam no chão, falta. Na cobrança desta falta o próprio Leo mandou na cabeça de Agüero e Bravo fez uma defesaça.
A partida era melhor, as jogadas aconteciam, mas o jogo seguia tenso.
Sánchez não se aguentava em campo e deu lugar a Silva.
Veio o segundo tempo.
Aí saiu Vargas e entrou Castillo, na Argentina, Lamela no lugar de Banega.
Quase sem atacantes, o Chile se fechou, a Argentina tentou, Messi teve uma falta para cobrar e parou na barreira.
A bola não entraria nesta noite em Nova Jersey.
Pênaltis, como no ano passado, a revanche da Copa América seria decidida igual.
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Vidal começou cobrando pelo Chile, cobrou fraco e Romero pegou.
Então foi a vez de Messi, abrindo pela Argentina. Ele pegou a bola, colocou à na marca da cal, olhou para o gol e tomou distancia. Ele correu, bateu e isolou. Como Baggio, Lionel mandou para longe, desperdiçando sua cobrança.
O craque desperdiçara no momento decisivo. Irritado, desconsolado agarrou a camisa e puxou com força, não acreditava no que acontecera.
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Aránguiz e Agüero também. 2x2.
Beausejour fez e Biglia, o pior argentino em campo, perdeu.
Estava nos pés de Silva, que bateu e deu o bicampeonato ao Chile, ganhado em dois anos seguidos.
Chile campeão.
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Messi estava na melhor fase dele pela seleção, que bem coletivamente, vinha sendo o melhor escrete pelo mundo, seja na Copa América ou Euro.
Só que na hora da final o filme se repetiu, Higuaín teve a chance dele o no final a Argentina fica com o vice.
A fila durará até 2018, Messi ainda deve isso, o pênalti perdido de hoje não sumira da sua história, mas pegar no pé dele por isso é covardia.
O Chile, mesmo com Pizzi ainda é forte e consegue bater as grandes seleções. Respeite os chilenos.
O futebol é assim, hoje escreveu mais uma parte na história de cada um que esteve em campo.
Para o bem e para o mal.
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