Times de Cruyff
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Além de toda qualidade que tinha, era capaz de influenciar muito por sua liderança, acredito tenha sido o melhor jogador europeu de todos os tempos. Melhor que Beckenbauer, que chegou a disser uma vez:
"Não há dúvida de que Cruyff foi o melhor, mas eu ganhei o campeonato mundial"
Ajax
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Estreou no clube fazendo gol aos 17 anos, em 1964, aos poucos foi crescendo junto do time e amadurecendo, evoluindo seu jogo.
Em pouco tempo, na temporada 1965-66 venceu o primeiro dos seis campeonatos nacionais que venceria no clube nesta passagem - venceu ainda outros dois, um pelo clube em 1982/83 outro pelo rival Feyenoord no ano seguinte.
No título de 1972/73 venceu 30 jogos, perdeu 4, fez 102 gols, sofreu 18 em 34 jogos. Nesta temporada e na anterior o time fez 46 partidas em casa. Ganhou todas.
Junto de Johan, Suurbier, Rep e Neeskens inciavam a ideia do futebol total com Rinus Michels, no comando até 1971.
Já conhecido na Holanda, o clube ficou conhecido na Europa e no mundo. Venceu a Copa da Europa de 1971 diante do Panathinaikos, no ano seguinte a Internazionale e em 1973 a Juventus. Tricampeão dispensou jogar o Mundial no ano do primeiro título e do tri, disputou a do bi e venceu o Independiente- ARG.
O Ajax foi o inicio de tudo. Lá em 1971 venceu seu primeiro Ballon d'Or e acabou aderindo o número 14 nas costas.
Barcelona
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Chegou a Barcelona e logo de cara tirou o time da fila de 14 anos sem conquistar La Liga. Foi eleito melhor do mundo nos dois primeiros anos que atuou no clube chegando a três Ballon d'Or.
Junto de Luis Suáres (espanhol), Evaristo de Macedo e Kubala (como treinador) jogou muito na melhor fase de sua carreira.
Porém ganhou apenas mais uma Copa do Rei em uma época de domínio madrilenho. Sem gostar do jogadores violentos do país deixou a Espanha em 1978.
Holanda 1974
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Até a Copa de 1974 o futebol holandês não existia, apesar de participar da Copa de 1934 e 1938 foi a primeira que disputou. E como.
Na estreia contra o Uruguai já foi logo mostrando seu jogo.
Don Pedro Virgílio Rocha um dos jogadores daquela Celeste disse sobre esse jogo:
“Duas vezes na minha carreira de jogador de futebol eu quis a minha mãe: a primeira quando disputei meu primeiro clássico Peñarol e Nacional, no estádio Centenário de Montevidéu, aos 17 anos de idade.
A segunda quando enfrentamos a Holanda na Copa de 1974.Quando peguei na bola pela primeira vez no jogo, logo na saída, vieram quatro deles para tirar a bola de mim.
Achei que ficaria naquilo. Mas acontecia a cada vez que eu pegava na bola.
Aí me lembrei dela, da minha mãe. Queria ela ali comigo, porque aquilo não era o futebol como eu conhecia”.
Naquela partida - o Brasil depois de Pelé - bateu bastante, tanto que Luis Pereira foi expulso. Jairzinho, melhor brasileiro em campo naquele dia, teve duas grandes chances que poderiam dar a vitória - uma delas bateu na trave.
No segundo tempo, a Holanda sentiu confiança que poderia vencer. Então com o estilo do "Carrossel holandês" bateu a Seleção Brasileira de Zagalo, perdida com o novo jeito de jogar.
Na final, em menos de um minuto fez uma jogada mágica. Vários passes até Cruyff arrancar e sofrer um pênalti. Nesskens cobrou e fez.
Só ao dar o reinicio de jogo a Alemanha Ocidental tocou na bola pela primeira vez naquela final.
Mas a história quis que Paul Breitner empatasse de pênalti e Gerd Müller virasse o placar dando o título para os alemães.
A lenda dessa Seleção é maior que o fato de não ter vencido, Cruyff perdeu na final seu único Mundial. Azar da Copa.
Barcelona parte 2, técnico
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Com Zubizarreta, Koeman, Guardiola, Laudrup, Salinas, Stoichkov e Romário, Cruyff dirigiu a primeira equipe do Barça a vencer a Champions League.
Sem o baixinho em 1992, o time já tinha na veia o jogo de posse de bola e o "Futebol total" do treinador de volta a Espanha. Com toques de bola rápidos e envolventes, a equipe de atacantes letais mandou no futebol nacional e venceu a Europa da Sampdoria - de Cerezo, Vialli e Roberto Mancini - em Wembley.
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Mesmo vitorioso, este time tem duas derrotas marcantes.
A primeira para o São Paulo no Mundial de 1992, quando Raí marca um gol parecido com o de Koeman - só que mais bonito - e decreta a virada Tricolor no Japão, jogo inesquecível para os são-paulinos.
A segunda foi a final da Champions de 1993 quando com Romário o Barça levou 4x0 do Milan.
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