Dois motivos colocam a França na final
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Bastou esse susto para ligar os alemães, que passaram a tomar conta do meio campo, retomar a bola com facilidade e trocar passes no campo da França.
A Alemanha abandonou o esquema de 3-5-2, ou melhor, Joachim Löw montou o time desse jogo de outra maneira, de acordo com o rival. Desta vez o 4-1-4-1, com Özil e Draxler fechando mais no meio no ataque, deixando o corredor para os laterias, Can e Kroos na entrada da área e Müller procurando espaço dentro dela, ou voltando e abrindo espaço para os meias entrarem.
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Boateng era o dono da bola com 68% de posse alemã ele iniciava todas as jogadas, ninguém em campo ficava mais com a bola do que ele.
Só que aos 42' deu uma bobeada na zaga e deixou Giroud pegar a bola livre, em direção ao gol. Höwedes veio pra cima do francês e travou o chute na hora H, em carrinho preciso.
Sem ficar com a bola os franceses ficavam no 4-4-2, defendendo e buscando os contra-ataques. As principais chegadas eram em faltas.
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Dos dois gols sofridos pela Alemanha na Euro, ambos foram de pênaltis após mãos na bola.
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A Alemanha iá perdendo a confiança a cada arremate mal dado, gol perdido, passe errado. Piorou quando Boateng se machucou sozinho e saiu carregado de campo.
Mustafi entrou no lugar dele e foi driblado por Pogba. Depois de erro de Kimmich a bola ficou na área alemã. Neuer abafou cruzamento de Pogba e Griezmann completou no gol, 2x0.
Löw colocou Götze e Sané na vaga de Can e Schweinsteiger. Do outro lado Kanté entrava para defender no lugar de Payet.
No minuto seguinte ao gol francês, Kimmich mandou uma bolada na trave, depois Draxler passou perto de falta e Mustafi mandou na lua uma bola pulando na área. Parecia que os alemães tentavam, mas sabiam que a bola não iá entrar.
Faltava um centro-avante, Klose (aposentado) e Gómez (machucado) faziam falta. A criação de jogadas não tinha gol, foi assim contra seleções mais fracas na competição. Müller costuma ter faro de gol, mas na Euro a bola dele teima em não entrar.
Griezmann tem esse faro de gol, com seis tentos é o artilheiro da competição.
Lloris também trabalhou por não deixar a bola da Alemanha entrar, fez uma defesa sensacional nos acréscimos.
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O primeiro foi o pênalti no final do primeiro tempo. A Alemanha dominava o jogo e o gol mudou o panorama da disputa.
O segundo foi a diferença de ter e não ter Griezmann - ou um jogador parecido. A efetividade francesa foi bem maior que a alemã. Com 16 finalizações, duas a mais que a França, os alemães não chegaram ao gol.
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A não ser que Portugal seja a Grécia de 2004 e vence a decisão. É mais possível que daquela vez, C Ronaldo nem alguém parecido jogava naquela Grécia.
Estatísticas: Footstats
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