Como treino valeu


Na preparação para as Olimpíadas, o Brasil enfrentou o Japão de olho na estreia quinta-feira contra a Arica do Sul.

No primeiro tempo, o esquema de 4-3-3 funcionou bem. 

Na esquerda Neymar descolando para o meio, com Gabriel Jesus no centro aparecendo bastante pela esquerda; Gabigol ficou mais pela direita, mas movimentou-se, tanto que abriu o placar com uma arrancada pela esquerda.


Jogando assim mais defesa alta, a seleção de Rogério Micale é bem ofensiva, há a subida dos laterias que se juntam aos atacantes e os dois meias no ataque. Rafinha e Felipe Anderson são os meias que avançam de área a área. 

Thiago Maia, como primeiro e único volante, ajudava na saída de bola e na marcação, fechando na linha dos zagueiros - mesmo assim mandou um bola no travessão em chute de fora da área. Rafinha dava fôlego a Neymar na esquerda para que ele não precisasse ficar voltando tanto para marcar.

Dessa maneira o Brasil fez 2x0 e acertou a trave duas vezes. O segundo gol foi em bela cabeçada de Marquinhos em escanteio - ótima arma na bola parada - e Neymar cobrou uma falta na trave.

No segundo tempo Micale colocou a equipe no 4-2-4, tirou Rafinha e Felipe Anderson e colocou Renato Augusto e Luan.


Você pode também chamar de 4-2-3-1 já que o Luan, como ponta de lança, ficava atrás de Jesus.

Dessa maneira o time não foi legal, o Japão chegou como não chegará em todo o primeiro tempo e o controle do jogo saiu dos pés brasileiros.

Micale reagiu colocando Wallace na equipe, assim voltando ao 4-3-3, só que agora com dois volantes e um meia.

Rodrigo Dourado, Luan Garcia (aquele do Vasco com sobrenome), Willian. Entraram todos os jogadores de linha.

No final do jogo o ritmo brasileiro foi mais lento e Neymar prendeu a bola por vezes, Jesus deu um belo chapéu, mas produziu pouco no ataque.


Como teste valeu, não goleou e isso, por outro lado, também não causa uma euforia exagerada que poderia gerar.

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