Real vence de virada no Camp Nou e quebra invencibilidade do rival

Podia ser o jogo do 500° gol de Messi, de mais uma vitória catalã chegando a 40 jogos sem perder, mas tinha um Real Madrid pela frente.

No primeiro jogo depois da morte do craque, o Camp Nou fez uma grande homenagem a Johan, com mosaico, imagens no telão, minuto de silêncio e palmas no minuto 14. No gramado a cima das quatro linhas, como na camisa grená do Barça, estava escrito: "gràcies Johan" em catalão.

Momento bonito e marcante no clássico.



O apito nervoso foi marcante. O árbitro marcava qualquer coisa, mas não deu em na arrancada de Messi, quase pênalti, era falta. Errou ao anular um gol de Bale e em outros momentos.

Em campo se viu Barça confiante demais, um Real ansioso, ambos errando muito e sem brilho na etapa inicial.

Com algumas ideias até meio pragmáticas de Zidane, fechando bastante seu time, três volantes - um deles Casemiro (bem) - e mandando arremesso lateral direto na área. Entendia melhor o rival do que Rafa Benítez (tomou 4x0) porém não era melhor e C Ronaldo participava pouco.

No segundo tempo uma cabeçada potente, do jogador que mais irrita os madridistas, Piqué colocou o time grená na frente. 

A torcida catalã, seus jogadores esbanjavam confiança - mesmo sem brilhar - e relaxaram. 

O Real soltou-se e avançou sobre o Barcelona. 

Marcelo partiu pra cima, pelo meio fez grande jogada (olha aí Dunga) que depois do cruzamento de Kroos, acabou em golaço de Benzema. Meia bicicleta.

A partir do momento que o Madrid passou a gostar do jogo, veio o segundo gol, com Bale, de cabeça. Porém a péssima arbitragem do jogo anulou. Alegou falta, que não houve em Alba.

Porém o caminho de onde deveriam jogar já estava desenhado e descoberto pelo Real. Por ser mais alto, o time de Madri levava ampla avantagem no jogo aéreo.



Outra boa jogada de lateral - agora o direito - acabou em cruzamento de Bale para a área. Ronaldo dominou muito bem, tirando Dani Alves, e fez o gol da vitória no Camp Nou. 10° do português no estádio catalão. Não pipocou, como dizem...

Nos minutos finais Sergio Ramos foi expulso - antes do gol de CR7 -  e mesmo com um a mais o Barça parou na parede merengue. Ainda podê ser visto Iniesta rifar a bola, por falta de opção - Cruyff reprovaria a artução do seu ex-time hoje.

Sem brilho, o Barça perdeu a invencibilidade de 39 jogos, desde outubro de 2015.



ZIdane entendeu melhor o jogo que deveria fazer para enfrentar o Barcelona do que Benítez. Anulando o tridente, Zizou mostrou que pode pensar futebol como treinador, como já pensara com os pés.

É um alerta ao Barcelona, não é imbatível e um esperança grande ao Madrid, pensando na Champions.



Messi ainda não faz parte do clube dos 500, fará no próximo ou no outro jogo. Por ora não está.

O clube dos 500 tem Bebeto (517), Friedenreich (568), Claudio Adão (591), Roberto Dinamite (660), Zico (700), Túlio Maravilha (com mais de 500, mas 1.000 só para ele) e C Ronaldo (534) - único que ainda joga e é o maior goleador da atualidade.

No clube dos 1.000 gols, há Romário (1.002), Puskas (1,173) e Pelé (1282). O Rei chegou aos 500 com 21 anos e 1.000 aos 29.

Nota do blog: os números de gols variam muito em relação a fonte, com vários critérios para defini-los. Portanto é possível que encontre outros números de gols marcados para cada jogador.



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