Atléti complica, mas com um a mais dá Barça

Nas quartas de final da Champions o Atlético de Madrid tinha uma missão complicada, enfrentar o Barcelona no Camp Nou.

O esquema de Simeone impôs dificuldade ao Barcelona assim como o de Zidane havia feito no sábado. Não dá para dizer que o argentino imitou o francês, porque mesmo nas derrotas no espanhol deste ano, o Atléti complicou os jogos diante do catalão.

No 4-4-2 diminuía os espaços do adversário, Gabi ficava no cangote de Messi aparecendo bastante no meio, como já havia feito no clássico, e na saída de bola grená vários jogadores colchoneros para dificultar ou roubar a bola. Com o argentino no meio o Barça parecia um 4-1-2-1-2, meio torto, com um espaço vazio na direita.


Sem brilhar o trio MSN sofria para a melhor defesa espanhola, com Godín de volta (ótimo) e laterais bem na marcação - um deles é Filipe Luis, sim o brasileiro que foi mal contra Paraguai e Uruguai.

Previsível o Barcelona não era envolvente não colocava o Atlético na roda, nem botava pressão, chances escassas e na melhor Messi deu um chute grotesco.

Fernando Torres mais a frente era quem buscava espaço na equipe de Madri. Ao 25 minutos, Koke desvencilhou-se da marcação e colocou Torres na cara do gol para abrir o placar e ser novamente o carrasco do time grená - na Champions de 2012 marcou o gol derradeiro do Chelsea na classificação dos Blues no Camp Nou, partida ficou em 2x2.



Era o raio caindo duas vezes no mesmo lugar, depois de 39 jogos sem perder o Barcelona perdia duas seguidas para times de Madri.

Griezmann também teve outra boa chance e o Atlético mostrava mais bola e que tinha bons jogadores, as estrelas não eram só do outro lado.

Então Torres, ligado demais no jogo, pegou Busquets no meio de campo e sofreu o segundo cartão amarelo. Simeone questionou a boa vontade da arbitragem com Barça, achou exagerado, assim como muitos outras pessoas acharam e outras não. Eu nã expulsaria.



Com 11x10 a peleja mudou, mas não imediatamente, depois do intervalo. No segundo tempo o meninos de Luis Enrique cresceram, ligaram e começaram a atacar, pressionar com quase todos, o agora, quase inofensivo Atléti no ataque.

Primeiro Lionel Messi quase fez o seu gol de número 500 ao dar uma bicicleta, passou perto, na maior vitima do argentino (25 gols). Depois Neymar chutou no travessão, Lionel teve outra chance e o brasileiro de novo.



Até que aos 17' de pressão não teve jeito, a bola ficou rondando a área colchonera até Suárez desviar para o gol em chute de Alba.

O panorama da partida era outro, só dava Barcelona no ataque e o Atlético tentando se defender como podia. Não pôde, o camisa 10 grená iniciou a jogada e deu para Suárez tabelar com Dani Alves. A tabela terminou em cruzamento do brasileiro e gol de cabeça do uruguaio. Virada aos 74 minutos de jogo.



Messi foi o 2° jogador em campo que mais teve a bola (8,3%). Mais armador do que atacante não fez o gol 500, nem atuou mal, ficou bastante pelo meio.



Nos minutos finais os times mudaram os jogadores deles e o donos da casa tentaram ampliar a vantagem enquanto os visitantes tentavam não sofrer o 3°. Ficou assim, 2x1.



Mais uma vez o Atlético de Madrid complicou o jogo contra o Barcelona e foi assim até a expulsão de Fernando Torres. Depois os donos da casa fizeram valer a qualidade de seus grandes jogadores e virou o placar.

O duelo ainda está indefinido e 1x0 para o Atléti no Vicente Calderon classifica o time de Madri.

Hoje mais uma vez ficou evidente, o Barça não é invencível e a arbitragem gosta do time grená.



O Bayern de Munique recebeu o Benfica na Allianz Arena e foi logo abrindo o placar com Vidal no primeiro lance. Porém a goleada esperada não veio, os portugueses seguraram os alemães e perderam apenas por 1x0.

Por mais favorito que seja o time de Guardiola o jogo no Estádio da Luz não será fácil. Lembrando que no ano passado o Porto bateu este Bayern por 3x1.

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