Análise tática: 50x Romário

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Romário é um jogador que todo mundo conhece e neste 29 de janeiro faz 50 anos. Hoje Senador do Rio de Janeiro o artilheiro de mais de mil gols (1.002) que conquistou e rodou o mundo do futebol já não joga desde 2009. Já faz 7 anos que o baixinho não calça as chuteiras e faz um gol. Jogou até os 43 anos de idade.

Eu com meus 19 anos cheguei a ver o finalzinho dele. Lembro do gol mil e um pouco mais que isso. Polêmico ele sempre foi matador, bom de cabeça mesmo tendo só 1,67 de altura. Na análise tática de hoje alguns gols e números deste gênio da grande área.




Pela Seleção Brasileira foram 55 em 70 jogos, média absurda de 0,78 gol por jogo. No vídeo acima um dos gols mais bonitos e importantes que fez com a camisa verde amarela.

Por mais que o gol pareça fácil, o arremate de primeira com a bola de Bebeto quicando antes de chegar nele é complicado. Em velocidade, o baixinho só ajeita o pé e estufa a rede.



Um ano antes ele fez com que aquele gol e o tetra brasileiro fossem possíveis. Com o Brasil precisando da vitória sobre o Uruguai no Maracanã, ele assumiu a responsabilidade naquele dia, fez uma partida para tirar 10 no jornal do dia seguinte. Com dois gols, os da vitória por 2x0 que levaram a seleção para os EUA. Romário definiu uma vez este, como o jogo da sua vida.

Matéria do Estado de SP quando fala deste jogo.(http://infograficos.estadao.com.br/jogo_da_minha_vida/romario)

No primeiro gol ele aparece muito bem de cabeça, no segundo mostra um explosão em velocidade incrível, Romário era um centroavante nato.



Em 29 anos de carreira Romário fez 1.002 gols em 1.259 partidas, média de 0,72 por jogo. Este é o número dele, mas contando amador, jogos festivos e máster. Conta meio Túlio Maravilha. Na conta certa ele fez 896 gols em 1.114 jogos, média maior de 0,80 por jogo.

Ronaldo com quem gostam de comparar na "escolha" de melhor centroavante brasileiro, fez 481 gols em 696 jogos, média de 0,69 por jogo.

Por mim Romário foi o melhor centroavante brasileiro, melhor nos fundamentos nesta função. Mesmo Tostão sendo mais inteligente, dentro e fora de campo, no par ou impar escolheria o baixinho no meu time, como o próprio derrotado desta escolha já admitiu que na Copa de 1970 Romário jogaria em seu lugar na sua opinião. 

Fora isso, admiro mais Tostão.


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