Zerou os títulos, ouro do Brasil!


O primeiro tempo mostrou bem como atuam as equipes. A posse de bola era bem dividida, os alemães quando tinham a bola trocavam mais passes e usavam a velocidade dos atacantes. É um time mais coletivo, com um posicionamento melhor que o brasileiro, usava bem isso e o Brasil corria para fechar os espaços. Conseguia por ter uma defesa rápida.

O Brasil, mais técnico, quando tinha a bola partia pra cima, por vezes muito individualista tinha dificuldade para chutar em gol.

Os esquemas das equipes era o mesmo de jogos passados, desta vez com Gabriel Jesus trocando de lado com Gabigol em alguns momentos, e precisando marcar mais. Micale apostava no que funcionou.




O Maracanã lotado para ver a decisão da medalha de ouro estava confiante no inédito ouro. Porém com medo do fantasma alemão do 7x1 e do ineditismo.

O jogo era equilibrado e a trave mudou a partida. Com 10 minutos, Brandt acertou o travessão brasileiro e assustou todo mundo. A partir deste lance o nervosismo brasileiro passou e a seleção brasileira cresceu. A Alemanha parava as jogadas de habilidade com falta.

Com 26 minutos, baixou um Zico no camisa 10 da seleção brasileira em pleno Maracanã, Neymar bateu uma falta pela esquerda no ângulo direito do gol de Horn. A bola bateu caprichosamente no travessão antes de entrar. Golaço!



Depois deste lance o jogo voltou a ficar equilibrado e os alemães foram mais perigosos. Aos 30 e aos 34 a bola bateu outras duas vezes no travessão brasileiro e foi para fora.

O jogo era difícil, mas era do Brasil, as traves do Maraca também.

Neymar mandava no jogo, dava carretilha/lambreta e chamava o jogo.



Veio o segundo tempo, o jogo tinha um ritmo mais lento e a Alemanha iniciou melhor.

Com a bola os alemães procuravam espaço, que havia na costas de Douglas Santos e de Wallace. Aos 58 minutos, Toljan apareceu nas costas do Douglas e cruzou para Meyer chegar finalizando e empatando a partida.



O capitão da Alemanha era o melhor alemão em campo, o 4-2-4 do Brasil tinha dificuldade em marca-lo, principalmente Wallace, não encaixava a marcação.

Renato Augusto começou a aparecer no meio de campo do Brasil e deu um bom passe para Jesus finalizar. Passou perto.

Na frente, Gabigol destoava, previsível cortava sempre para a esquerda e acabava perdendo a bola, a jogada estava manjada e Süle sabia bem.

Com 25 minutos, Felipe Anderson entrou no lugar de Gabriel.

O Brasil buscava o gol, a Alemanha trabalhava mais a bola, apostava em contra ataques.

O jogo ficava tenso, Anderson entrou bem, Jesus virou centroavante e o Brasil tinha as chances de gol.

Aos 40 minutos, Alemanha deu contra-ataque e Meyer chutou fraco.

O jogo já era mais coração que cabeça, era mais de Brasil, mas sem a menor facilidade. 

Não teve gol, teve prorrogação, a Alemanha não ia entregar o ouro.



No tempo extra, Luan chegou perto, no contra-ataque a Alemanha também. Petersen na seleção alemã ganhava os chutões no ataque, era importante no jogo alemão de segurar o Brasil.

No segundo tempo da prorrogação, um Neymar cansado e mancando deu ótimo passe, Felipe Anderson parou em Horn.

A peleja ficava cada vez mais e mais tensa, o gol não saiu, quem fizesse fatalmente levaria o ouro, seria o gol de ouro.

O futebol jogado no Marara era bom.

O Brasil parava pelo ouro, era uma mini Copa do Mundo na Rio 2016.

Pênaltis...



Ah, o Prass... 

Na meta brasileira Wéverton (28), goleiro do Atlético-PR, pouco conhecido dos brasileiro. 

Na cobrança a pressão estava maior sobre os brasileiros, com o peso do inédito. Os alemães estavam mais tranquilos.

Ginter abriu com gol pela Alemanha, Renato Augusto empatou pelo Brasil, 1x1;

Gnabry e Marquinhos também acertaram, 2x2;

Brandt e Rafinha seguiram marcando,3x3;

Süle e Luan não fizeram diferente, 4x4.

Petersen, o maior velho da Alemanha, 27, ficou para fechar a primeira sequência. E foi justo ele que bateu para a defesa de Wéverton.

O Brasil estava a um pênalti da medalha dourada, estava nos pés de Neymar. O camisa 10, o capitão, o mais famoso, o melhor jogador, o centralizador, coube por fechar. Se Marta e Messi perderam, ele não, correu bateu e fez o gol de ouro.




O dia especial chegou, o dia dourado da medalha de ouro, a obsessão acabou. Agora não falta mais nada ao futebol brasileiro, tudo que é possível se vencer o Brasil venceu, zerou os títulos.

Este foi o 6° ouro brasileiro na Rio 2016,  já é a maior Olimpíada da história do Brasil em medalhas.

O maior evento desta Olimpíadas, mais lembrado, será o ouro do futebol masculino, porque nos somos filhos do futebol, não há jeito.

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