Nem mesmo o bronze para as meninas

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A queda é proporcional a espectava criada, os dois primeiros jogos fizeram acreditar no ouro inédito da seleção feminina.  

Acabou sem medalha.

Agora pouco perdeu para o Canadá por 2x1 e perdeu a chance de ficar com o bronze.


As canadenses ficaram com o bronze por serem melhores em campo, mais organizadas, com repertório maior de jogadas e fazendo valer a estrategia criada. 

Como aconteceu nas outras partidas, diante da Austrália e da Suécia, o Brasil foi dominado na estratégia. A defesa brasileira sofreu muito para furar defesas mais acirradas, hoje, decepcionada e sem tanta confiança, a seleção foi ainda pior. Atrás deu espaços e a derrota foi natural.

No primeiro gol, após bola parada no ataque brasileiro, contra-ataque para Rose abrir o placar. Sinclar fez o segundo. Houve outras chances para as canadenses que pararam uma vez na trave.

Pelo menos o gol saiu e a seleção não ficou quatro partidas sem marcar. Bia fez o gol em confusão na área, a seleção precisou arremessar o lateral na área para encerrar o jejum de 412 minutos sem bola na rede.

Nos minutos finais da partida, o sol da 13h até quase 15h da tarde de sexta-feira em Itaquera, acabou com o fôlego das jogadoras e não contribuiu com o jogo - não entendo o porquê do horário.


É uma pena sair de mãos abanando das Olimpíadas, mas é o que é.

Olhando para o futuro, Formiga se aposentando da seleção, Marta com 34 anos e Cristiane com 35 em 2020, não há muita esperança na renovação.

O futebol feminino precisa evoluir em todos os sentidos, taticamente também. Vadão nunca foi um grande técnico no futebol masculino, continua não sendo no feminino.

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