Santos o justo campeão, mesmo sem jogar melhor

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Futebol é mesmo complicado, imprevisível e injusto. Bem, a justiça é difícil de dimensionar, mas é inegável o domínio do Audax no primeiro tempo de jogo na Vila. 

Com 68% de posse de bola, 11 finalizações, 245 passes mandou na partida. O time de Osasco ficou com a bola e de fato incomodou  a defesa santista, definida para se defender. Como um time de basquete fez marcação meio campo, colocando Lucas Lima e Ricardo Oliveira. 

Mal comparando parecia o jogo entre Bayern de Munique e Atlético de Madrid em Munique, mas era em Santos. 

Na melhor chance do Audax, Tchê Tchê recebeu o passe curto no escanteio, driblou Zeca e bateu em gol. A bola explodiu na trave, para desespero de Fernando Díniz no banco.

Só que quase como uma formula matemática, o chavão "quem não faz toma". Ricardo Oliveira puxou um contra-ataque sozinho contra três. O camisa nove deu um drible desconcertante, entre as pernas do zagueiro, e inapelável, fez o gol santista. 

Golaço!

Como diria Muricy "a bola pune". 


No segundo tempo a partida continuou igual, só que agora a vantagem santista colocava uma pressão a mais nos meninos de Díniz.

O Audax errou mais passes, teve menos chances, assim o Peixe conseguiu ter mais chances que na etapa inicial. Já sem Lucas Lima, que saiu machucado no primeiro tempo, Ronaldo Mendes era encarregado pela armação - ele só entrou no segundo tempo, e no lugar de outro jogador, Paulinho substituiu Lucas.

Com mais volume de jogo, o Audax tentava, mas estava difícil, Ytalo ainda acertou uma cabeçada no travessão. Nada de a bola entrar.

Com 36 minutos, o Santos só não matou o jogo porque o bandeirinha viu o que ninguém viu, impedimento no gol legalíssimo de Joel.

O tempo foi passando, mas Fernando Díniz não tinha um Rafael Marques para entrar e empatar o jogo no fim.

Se arbitragem impediu que o Peixe matasse, Ronaldo Mendes também ao perder um gol, imperdível.

Assim o Santos levou pressão até o fim, mas não havia o que fizesse a bola do Audax entrar - coisas do futebol, a sorte estava do lado alvinegro. Deu Santos.


Bicampeão, 22 campeonatos Paulistas - empatando com o Palmeiras - quinto em oito finais seguidas. O Santos chegou a 28 jogos invicto em casa.

Hoje dá para dizer que o Audax fez uma partida melhor, mas a bola não entrou. Do outro lado a experiencia fez valer, Ricardo Oliveira foi frio e fez o gol do título. Na proposta de se defender na Vila e buscar o contra-ataque foi mais feliz, eficaz e merece - ainda mais por ter tido um gol mal anulado.

Ao Audax, Fernando Díniz e seus jogadores vale pelo sucesso que seu jogo diferente, de posse de bola, proporcionou. Ficou faltando o título.

Vamos ver até onde pode ir esse time do Santos, mas sem os três melhores jogadores por 9 rodadas no início do Brasileiro perde muito a força. Veremos...


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