Quando o time da Arena vai mal, uma vitória do Nacional

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Cuca já chegou montando o time do jeito que imagina. De cara um alviverde no 4-4-2, com Egídio na lateral; Arouca e Gabriel (de volta depois de lesão) de volantes; Zé Roberto na esquerda ajudando o lateral-esquerdo e Allione no lado oposto; no ataque Dudu circulando e Alecsandro na referência.

Mudou e não deu certo.

Sem finalizar nenhuma vez no primeiro tempo o Nacional foi melhor em Montevidéu. Com o jogo torto para o lado esquerdo do campo, Egídio errou demais - não dá pra saber se ele é mesmo horrível, ou está em uma fase assim - e nas suas costas por várias vezes os uruguaios levaram ventagem.

Zé Roberto confessou após o jogo que o esquema foi treinado várias vezes durante os primeiros treinos de Cuca. 

O treinador do Verdão resolveu mudar logo no intervalo, mudou esquema - passou para o 4-3-3 -, jogadores - Gabriel Jesus e Robinho entram no lugar de Egídio e Allione- e ideia. Com mais velocidade, poder ofensivo, correndo mais riscos.



De cara a primeira finalização com Jesus, em 3' mais que o 45 iniciais todos.

Porém isso durou pouco, a defesa já mostrou erros e desorganização no primeiro tempo, no segundo foi letal. A defesa bagunçou no ataque do Nacional, Lucas não deu combate, Zé Roberto deu condição e Diente López marcou o gol depois de cruzamento na entrada da área. 

Prass é o santo de sempre, mas mal posicionado acabou tomando o gol no contra pé.

Cuca é muito mais disposto a correr riscos que Marcelo Oliveira, muda mais a equipe e tenta mais.

Com o gol e ao perceber a ideia do Nacional de dar a bola para o Palmeiras, fechar-se e buscar contra-ataques, mudou outra vez.

Tirou Gabriel e botou Barrios, mudando a equipe para o 4-2-4 - esquema das atingas da época que o Verdão tinha Ademir da Guia e Dudu no meio, ontem eram Arouca e Robinho.

Com Gabriel Jesus na direita e Dudu na direita ficavam dois centroavantes na área.

O lado verde abusava nos erros defensivos, marcava mal após escanteios e não era capaz de matar contragolpes. Caso forçasse poderia ter feito o segundo o time uruguaio.

Com 325 passes verde, contra 150 branco e azul, o Palmeiras teve pouquíssimas chances, fez muitos lançamentos, só que menos do que o adversário, melhor na imposição física.

No ataque o problema frequente de falta de troca de passes, aproximação, chutes de fora da área, perturbar a defesa, furar a última linha.

A melhor chance foi no minuto final quando Munúa fez boa defesa em chute de Alecsandro. 

A derrota foi inevitável.



Cuca fez o possível em pouco tempo, trabalhou em esquema, escalação e algumas instruções. Os erros da equipe demandam tempo para serem corrigidos.

Com as duas derrotas seguidas para o Nacional, o Palmeiras trabalha com duas vitórias a seguir. Vencer o Rosário Central na Argentina e o River Plate (URU) no Allianz Parque. Assim mesmo se o Central vencer o Nacional onde o alviverde perdeu hoje, bastara uma vitória com mais gols para avançar.

Números: Footstats

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