Bayern Doido quebra estratégia da Juve; Barça avança



Allegri armou estrategia, esquema e escalação quase perfeitos. O técnico no ano passado que bateu o Real Madrid fez o anti-Bayern/Guardiola com sua equipe. O time no 5-4-1 - Alex Sandro na esquerda, Cuadrado na direita - deixou apenas Morata na frente e usou toda primeira linha de quatro + o atacante, para pressionar o Bayern.

Pogba organizava a marcação e as jogadas quando o time tinha a bola, o extremos davam velocidade. O francês, por sinal, abriu o marcador. Logo no início a marcação alta funcionou, Neuer acabou se atrapalhando e a bola sobrou para o camisa 10 da Juve colocar nas redes.

Sem saber o que fazer, os alemães sofreram para abir espaços na defesa italiana. A frase de Pep antes do jogo " A Juventus é um ótimo time. Eles sabem se defender com dez jogadores na área, o que é algo que eu admiro. Não gosto, mas eu admiro isso" estava certa, só não esperava o poder do contra golpe.

Bola roubada incio do contra, Morata dispara, dribla meio time, com direito a drible da vaca e tudo. Passa para Cuadrado, que com toda tranquilidade do mundo tira Lahm e manda para o fundo do gol. Assim foi o gol maravilhoso da Juve, extraordinário, com técnica, velocidade, habilidade e inteligência.

A Juventus dominava o jogo, mesmo sem ter a posse, tinha a partida nas mãos mesmo ser ter a pelota.

Além de um gol mal anulado, Neuer salvou o 3x0 derradeiro em uma defesaça antes do apito final na primeira etapa.

Na ida o Bayern havia feito 2x0 e depois levou o empate em Turim, hoje teria de inverter o feito.

Guardiola foi logo mudando o time no intervalo em busca de alguma solução, mandou Bernat pro jogo, tirou Benatia.

No início o panorama era o mesmo, a muralha da Velha senhora continuara intransportável, impenetrável.

Pep mudou de vez, saiu Xabi Alonso, entrou Comam. Assim Müller ficou na área junto de Lewandowski. Douglas Costa veui pelo meio e o francês que entrou ficou no flanco direito. Concomitantemente Allegri tirou Morata, melhor juventino em campo, por Mandzukic.

A alteração já foi logo funcionando para o lado do Bayern, Coman com Douglas Costa, bola na cabeça de Lewandowski. Gol, 28 do 2° tempo. Temos um jogo!

Esta foi uma das poucas chegada do BM, depois do gol inflamou a equipe.

Então a torcida foi junto, o alemão mais frio incentivou, imagino tenha gritado "eu acredito" e o "Bayern Doido" foi pra cima, sem tanto a cara de Pep, quase no "Muricybol".

Sem Morata e depois sem Cuadrado Allegri limitou-se a defender, colocou os 10 da linha na frente do gol. Apenas Mandzukic tentava algo no ataque.

Desafiado Guardiola mudou bem, com 78,5% de posse de bola não deixava a defesa italiana por um segundo respirar, até que aos 90+1, Müller botou a cabeça na bola e empatou tudo em Munique. Jogada começou com roubada de bola no ataque de Vidal e cruzamento de Coman.

Jogo inacreditável, tático, técnico, fora de série, tudo e mais um pouco. Mais 30 minutos de futebol.



O técnico espanhol, tão elétrico quando criticou Kimmich após a partida contra o Borussia Dortmund, deu instruções aos jogadores. Sem zagueiros, apenas Mandzukic ameaçara a meta de Neuer. Com muitos atacantes e Thiago Alcântara no primeiro tempo do tempo extra era ataque contra defesa.

Com mais jogadores ofensivos a pressão alemã deu resultado no segundo tempo. Tabela de Müller com Thiago e caixa, outro belo gol.

Depois deste foi imediato, Coman contra-atacou e matou o jogo. O francês na lei do ex entrou e matou a peleja.

Bayern de Munique na quartas de final 4, Juventus eliminada 2.


Um jogo para não esquecer, teve tudo que uma boa partida de futebol pode ter.

O Bayern saí fortalecido de uma vitória dessa maneira, a Juve prova que o time alemão não é imbatível, mas lamentará a vitória por anos. O quase dói mais.

Um jogo fora de série.



Depois de encaminhar a vaga em Londres na partida de ida, ao vencer por 2x0 (gols de Messi) o Barcelona tinha apenas que não perder por mais de um gol de diferença.

Tranquilo dominava o jogo diante do Arsenal de Wenger diferente, com Elneny e Iwobi no time titular.


Com 17', erro na saída de bola inglesa, Suárez lançou Neymar rapidamente, que de frente para o gol abriu o placar.

Em casa com a vantagem ainda maior, o clube catalão relaxou e viu o Arsenal empatar no segundo tempo com a surpresa do dia. Elneny fez com um belo chute.


Não foi uma grande exibição do Barça, mas esse gol acordou, ele deu uma pressionada e acabou de vez com o confronto. Golaços de Suárez e Messi. 3x1 fecha a conta, nas quartas tem mais.


Este time do Barcelona é constantemente comparado com o de 2011 de Guardiola. Aquele tinha mais coletivo, esse mais talento. Aquele perdeu para o Arsenal e não foi campeão invicto. Este ainda está e pode ser bicampeão, coisa que não acontece desde o Milan de Arrigo Sachi  em 1988/89 e 1989/90.

Wenger viu sua equipe ser eliminada pelo 6° ano seguido nesta fase.


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