Caminho para a vitória
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Temos
hoje, graças a globalização e internet, a possibilidade de ver
todas as semanas as maravilhas dos craques de Barcelona, Real Madrid
e Bayern. São jogos imperdíveis para quem curte futebol, fazem o
torcedor grudar o olhar na partida, estando ela 2x1, 3x1 ou 6x1.
O Barcelona com seu tridente (MSN) é sensacional, capaz de jogadas magníficas que aliam habilidade, criatividade e coletivo. Se eles são o melhor trio da história do futebol pouco importante, o fato é que são extraordinários. Ambos são capazes de marcar gols e dar assistências, cada ao seu estilo. A jogada do pênalti do último domingo mostrou bem o que é a equipe. O gol é genial por ser raro, pega quem está na arquibancada, no sofá de casa, de surpresa. Esse efeito é parte da graça, a outra e ver a tacada de sinuca de Messi em seu 300° gol pelo campeonato espanhol.
Além do Barcelona é incrível ver como C Ronaldo sabe usar a força que tem, tanto para vencer os adversários como na hora do chute. Seus tiros têm uma força absurda e seguem uma precisão. Contra a Roma pela Champions tratou de abrir o placar em uma jogada com drible e chute perfeitos.
Por aqui faz tempo que não temos jogadores como estes, por isso também sofremos na Libertadores. Na terça-feira o Palmeiras teve Dudu como armador tentando ser o “decisivo”. Funcionou no lance do gol, mas o camisa 7 palmeirense não tem essa característica é mais um atacante rápido e habilidoso.
No
São Paulo seus principais jogadores somem na hora da decisão, assim
times mais organizados que o tricolor, como o Strongest são capazes
de vencê-lo no Pacaembu. A jogada ensaiada do gol boliviano foi de
um treinamento muito bem feito, com início, meio e fim. O
Corinthians versão 2016 tem menos jogadores decisivos, mas compensa
na tática e às vezes na sorte. Este ano tem vencido os jogos, sem
jogar bem.
O Grêmio é bem treinado, tem bons jogadores e mesmo assim foi dominado pelo Toluca no México. Com um jogador a mais perdeu por 2x0 jogando menos que o esperado. O Galo – com base do ano passado e técnico experiente na Libertadores— foi o melhor brasileiro. Foi ao Peru e saiu com uma vitória de virada. Sofreu, mas foi melhor em campo
Em 2011 o Santos foi campeão com Neymar, em 2013 o Galo com Ronaldinho, hoje não temos caras assim. Para vencermos a Libertadores, os times têm de ser bons coletivamente, taticamente e emocionalmente.
Por enquanto
nenhum brasileiro se encaixa nestes paramentos.
Matéria publicada no jornal O Atibaiense em 20/02/2016
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