Arsenal vira com Welbeck e aproxima-se do Leicester


O Arsenal tinha de vencer o Leicester, com cinco pontos a menos na tabela da Premier League não podia nem imaginar em uma derrota e ver o adversário disparar para oito de diferença. Mesmo jogando no Emirates, para os gunners pararem a sensação do campeonato seria muito complicado. 

Arsene Wenger sempre gostou de um time com toque de bola, o Arsenal é assim faz tempo, quase todo final de campeonato é o time que mais troca passes e tem a bola nas partidas na Inglaterra. É o oposto do Leicester, que tem como estilo o jogo reativo, jogar a partir do erro rival. Nesta liga o líder de passes certos e o vermelho, o último, o azul.

Ozil organizava o jogo para o lado vermelho, movimentava pelo campo mais não entrava na área nem corria a linha de fundo. Fazia passes de criação, finalização de jogadas e cruzamentos. A marcação de seu time era acirrada, após perder a bola, vários pressionavam para recuperar logo a pelota.


Os foxes, o oposto, faziam marcação a partir do meio de campo. Kanté, a peça chave no meio, roubava as bolas e inciava rapidamente a maioria das jogadas ofensivas. Vardy saía correndo assim que o time pegava a bola, Maherz também, só que o argelino voltava para marcar em seu corredor.


Em uma jogada já manjada deste Leicester, Kanté roubou a bola, deu para Albrighton cruzar na segunda trave para Jamie Vardy. Cech precisou fazer uma defesaça, o camisa 9 do lado azul levou muito perigo de cabeça.


Com o primeiro tempo chegando ao fim, a impressão era de um Arsenal melhor, dominando mais as jogadas. Mas o Leicester não é de brincadeira, no minuto final, Vardy caiu por cima de Monreal e cavou pênalti. Ele mesmo cobrou e deixou os foxes na frente.

O restante da partida poderia ser como na semana passada, City 0x3 Leicester, só que a expulsão de Simpson mudou todo o panorama do jogo.

Claudio Ranieri sacou Mahrez e colocou Chilwell para fechar a lateral-direita. Assim ficou com Okazaki pelo lado. Wenger optou por tiram Coquellin e colocar Theo Walcott. Com um a mais o time passou a atacar com Sánchez, Giroud, Chamberlain e Walcott, com Ozil vindo de trás.

No duelo de xadrez AW foi melhor. Com oito minutos em campo Theo pegou uma sobra na área e empatou o duelo.

Era ataque contra defesa, Welbeck que não jogara desde abril passado, entrou para infernizar a vida do Leicester e tentar a virada.

Schmeichel fechava o gol, fazia uma boa defesa atrás da outra. Sem Mahrez, só Vardy atacava pelos foxes e não adiantava, pois a bola mal chegava, Kanté no segundo tempo cansou de correr por um a mais e não rendeu como no primeiro. O time não conseguia fazer o seu jogo, como fez contra o City. 

A pressão vermelha foi grande e dos pés de Ozil saiu o passe, que bateu na cabeça de Welbeck, nos acréscimos, para dar a vitória ao Arsenal.

Um gol que premia o melhor time em campo, vivo na disputa pela Premier League com 51 pontos, a dois do Leicester.

O jogo foi decidido nos detalhes, o campeonato também será.

Daqui a pouco tem Manchester City x Tottenham, 3ª e 4ª respectivamente.


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