Análise tática: estreia de brasileiros na Libertadores
Esta semana foi de estreia dos brasileiros na fase de grupos da Libertadores. Abaixo um pitaco de cada time, em ordem cronológica.River Plate (Uru) 2x2 Palmeiras
Jogando sua estreia no Uruguai, o Verdão saiu com um ponto. Poderia ter vencido o River Plate, mas pecou na defesa e na desorganização.
Marcelo Oliveira foi a campo com uma escalação nova. Algo parecido com um 4-3-2-1, só que torto: eram três volantes - Arouca na direita, Thiago Santos no meio e Jean na esquerda - , dois meias - Dudu no meio, Erik na esquerda - e Barrios na frente. O lado direito atacava pouco, mais fechado, era o lado de Arouca.
Sem Robinho, coube a Dudu a armação da equipe, não pode ser ele, mas deu certo aos 34 minutos de jogo. Com um bom passe do camisa 7, Jean recebeu pela esquerda e abriu o placar.
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São Paulo 0x1 The Strongest
O tricolor foi a maior decepção entre os brasileiros, tinha em tese o jogo mais fácil e perdeu para os bolivianos. Uma vitória boliviana em terras tupiniquins nunca havia acontecido, esta foi a primeira.
O Strongest não é nenhum bicho papão, pode passar de fase, ainda mais por ter vencido no Pacaembu, mas é fraco. Conseguiu a vitória na organização, defesa bem armada e jogada do gol ensaiada.
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Bauza foi criticado pela alteração que fez para o segundo tempo. O técnico tricolor sacou Hudson e colocou Calleri, assim passando o São Paulo para algo parecido com um 4-2-4, com Thiago Mendes e Ganso no meio.
A ideia não funcionou, a bola ficava no pé, o time trocava passes e o gol não saia.
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Cobresal 0x1 Corinthians
Ruim, apagão, lesões e gol contra no fim. Assim pode ser definido o jogo do Corinthians em El Salvador no Chile. Não foi uma grande atuação corintiana, mas com ajuda da sorte, venceu no fim.
Apesar da atuação, a defesa trabalhou bem como sempre trabalha em jogos do time treinado por Tite. Com uma linha de quatro bem compacta atrás, Bruno Henrique e mais um fechavam sempre o meio. A saída encontrada pelo Cobresal foi cruzar e chutar de longe, nenhuma surtiu efeito.
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Melgar 1x2 Atlético-MG
O Galo foi o brasileiro que estreou melhor. Sofreu o primeiro gol no Peru, mas depois conseguiu reagir e venceu por 2x1.
Aguirre conseguiu fazer com que o time tivesse facilidade para furar a última linha adversária. Através de passes precisos, amplitude e jogadas rápidas. Foi corriqueiro ver um jogador atleticano na cara do gol durante os 90 minutos. O tento da vitória saiu assim, com bom passe de Luan para Patric.
Apesar disso tudo é sempre bom ter alguém que seja bom em finalizações de fora da área, Rafael Silva é bom nisso. Quando o jogo estava 1x0 para os donos da casa ele empatou chutando de fora da área.
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Toluca 2x0 Grêmio
A partida no México não era fácil, mas com um jogador a mais por boa parte da partida, o Grêmio poderia ter ido melhor.
Trivero acabou com o jogo, marcou o primeiro gol no cruzamento manjado do mexicanos e ainda sofreu e converteu o pênalti que selou a vitória. No segundo gol, a bola circula nos pés dos jogadores do Toluca até que um chutão virou pênalti.
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