Sem caráter e sem 100° em Ceni
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Em um jogo de um time que joga bem coletivamente, com o time reserva (quase inteiro), dentro de casa, depois de já ter sido campeão com sobras e chegar ao número mágico de 80 pontos com a vitória - o máximo em pontos corridos até hoje empatando com o Cruzeiro de 2014. Com um trabalho de longo prazo, feito por um técnico muito competente, com começo, meio e fim.
Contra um time treinado pelo eterno interino Milton Cruz, dirigindo o time pela terceira vez no ano após trocar Muricy por Osorio e depois por Doriva, que também acabou indo embora. Com uma defesa que teve 8, 7 zagueiros diferentes na temporada, o elenco que já havia tomado 3 do Santos 3 vezes no ano e 3 e 4 do Palmeiras. Da diretoria com o presidente Leco no lugar do renunciado Aidar, envolvido em vários escândalos. De soberano a submisso, freguês dos rivais.
E acima de tudo, um time sem caráter. De jogadores que não jogam nem por eles mesmos, apesar de ter alguns bons no elenco, muitos são do estilo Pato/Ganso, estes nem foram a campo hoje, mas Michel Bastos e Wesley estavam lá para representar esta classe.
Se Rogério Ceni tivesse jogado, poderia repetir a mesma entrevista que Marcos deu a imprensa depois do 6x0 para o Coritiba em 2011. Se bem que Ceni não é tão sincero quanto Marcão, mas caberia.
Como não jogou, deve sentir aliviado de não passar por mais uma goleada sobre o rival, como levou em 2011. Além disso não tomou o 100° gol do Timão, fica com 95 na conta, se jogasse e não fizesse milagres teria sofrido o centésimo. Vai terminar a carreira sem essa.
Sobrou para o Denis.
Esse jogo foi mais uma prova de que um time muito bem armado, empenhado e com carácter, pode vencer de quanto gols quiser um time bagunçado, mal treinado e sem caráter.
Como a Alemanha fez com o Brasil no Mineirão.
Ao São Paulo, a rodada o ajudou e com duas vitórias em jogos acessíveis (Figueirense em casa e Goiás fora) estará na Libertadores 2016. Isso dá a dimensão de quanto bagunçado somos.
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