Onde a Conmebol vai mal...


A New Conmebol (pós FBI) quer mudanças na Libertadores já em 2017. 

Será disputada de fevereiro a novembro, com 42 semanas e não mais 27. Com 44 times, duas vagas a mais para o Brasil - O BR-16 já ganharia G-6  e com Copa do Brasil, mais possíveis títulos de Sul-americana e de Libertadores de brasileiros, o número de BRs pode ser de nove (!) clubes em 2018.

E, Copiando a Liga dos Campeões, terá final única em campo neutro .

Concretizando-se será uma mudança enorme para a próxima temporada, mexe com toda preparação e pode obrigar mudanças no calendário da CBF - a final da Copa do Brasil acontece no mesmo mês. 

Final única não gosto, América do Sul não é Europa, distâncias são maiores, mobilidade e transporte são menores. Fora outras questões. Da questão de durar mais tempo até pode se bom, mas precisa ser bem trabalhado. Do G-6 parece muita coisa.

O Campeonato Brasileiro vai ficar com cara de Eliminatória Sul-americanas para a Copa do Mundo, onde quatro times e meio (um disputa repescagem) vão para a Copa dentre os dez que disputam na América do Sul. 

Dá quase para dizer que o time irá "perder" uma vaga na Libertadores do que "ganhar", por ser bem mais fácil, será menos valorizada.

Por outro lado, com tantos clubes a mais o Brasil merecia mais vagas, é verdade, porém nem mesmo a Espanha, vencedora das últimas três Champions League a Ligas Europas pode ter mais de cinco times na Champions League - a Europa tem mais países por isso é possível ter tantos times.

Isso cheira a velha teoria do "onde a arena vai mal um time no nacional", quando o Governo da ditadura brasileira fazia Campeonatos Brasileiros com 94 times e um calendários maluco, decidindo, as vezes, o campeão no ano seguinte, só para agradar o maior número de clubes.

O Brasil ganhou as vagas por questões econômicas.

A Libertadores precisa de mudanças, é obvio e urgente, mas estas medidas na forma de disputa da competição não parecem boas para o torneio a longo prazo. 

A estrutura da competição, no sentido de negócio, deve melhorar, assim como as questão econômica envolvendo a Competição. Esportivamente não parece um bom caminho.

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