Bárbara classifica Brasil; Marta quase repete Messi


0x0 nem sempre é um jogo sem emoção, sem empolgação, como não foi Brasil x Austrália pela quartas de final do feminino.

No Mineirão, as meninas de Vadão, foram no esquema dos últimos jogos, mas desta vez com Debinha de titular no lugar de Cristiane (machucado). Assim era um 4-2-3-1, 4-4-2 no momento defensivo, com Marta se deslocando para o meio e aparecendo também pela esquerda.



A Austrália impunha muito dificuldade, o jogo era muito duro, faltas, amarelos e chutões. Tecnicamente era fraco, mas tenso e com chances faziam do jogo emocionante.

O Brasil teve ao menos três chances claras de gol, as australianas tiveram uma bola no travessão.

No último minuto de jogo uma defesa sensacional da goleira australiana levou o jogo para a prorrogação.



O Brasil era melhor, ficava mais com a bola e tem jogadoras de ataque melhores. Debinha não atuava mal, mas desperdiçava todos os chutes mandando para longe.

Outra vez a seleção brasileira sofria no Mineirão, como diante do Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo. Diferente da semi contra a Alemanha.

Vadão só foi trocar a seleção extenuada, faltando cinco minutos para o fim, Andressinha entrou no lugar de Thaisa.

Marta arrancou tirando energia de onde não tinha, chegou perto do gol. 

No minuto 120 um escanteio também ficou próximo.

Se fosse basquete teríamos mais umas três ou quatro prorrogações até sair um gol. O dia não estava muito para bola na rede, mesmo com muitas chances.



Vieram os penais e oito cobranças bem feitas, 4x4.

O Brasil cobrava primeiro, Marta cobrava o quinto brasileiro. 

E não é que ela perdeu? Chutou no cando direito e a goleira australiana pegou.

Lembrou Messi.



Mas Bárbara pegou o penal seguinte e prolongou a disputa.

Na oitava batida australiana, a goleira brasileira pegou a segunda, de Kennedy, e classificou o Brasil.

Marta chorou, no sufoco parecido com o diante do Chile no mesmo estádio, o sonho pelo ouro continua. 

Agora, na semi, encara a Suécia, que perdeu de 5x1 das brasileiras, mas que eliminou as americanas - de fora da primeira final olímpica desde que existe a disputa por esta medalha.

Mata-mata, sabemos, é outro campeonato, não será fácil como foram os 5x1, mas a chance brasileira é grande, é real.

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