Real joga melhor, mesmo sem Ronaldo, e para em Hart

Antes do começar o jogo Cristiano Ronaldo apareceu no gramado, de terno com olhar meio distante e desanimado. Ronaldo estava fora da semifinal da Champions pelo Real Madrid contra o Manchester City, veria o jogo do banco de reservas, mas sem condição nem de entrar em campo. 



A lesão na coxa foi pior do que o imaginado, parecia para toda a imprensa que o gajo jogaria hoje. Lucas Vazquez entrou em seu lugar, sem mexer no esquema.




Também antes do jogo uma das imagens mais bonitas desta Liga dos Campeões. A torcida dos citizens - fria muitas vezes - fez uma festa muito bonita no Etihad Stadium ao som de "Hey jude" e com bandeirinhas formaram um mosaico com a palavra "City". O momento seguiu com a já tradicional vaia ao hino da Champions.

A festa tem muito a ver com o momento do clube, jogando sua primeira partida de semifinal da competição europeia. Até por isso os jogadores sentiram isso no primeiro tempo e pouco atacaram, arriscaram pouco. De Bruyne foi que mais tentou, Agüero pouco participou.

No Real a ansiedade pela semi não existia, afinal é a sexta seguida em 28 no total do clube, mas por estar jogando fora de casa, e sem a coragem e imodéstia absoluta de Ronaldo a equipe também se arriscava pouco. 

Não eram defensivos, nem ofensivos, fizeram pouco e o placar não podia ser outro se não 0x0 na etapa inicial.



Para o Segundo tempo, Benzema, longe de estar 100%, deixou a equipe. Jesé entrou no lugar dele e Vázquez trocou de lado com Bale, assim o galês ficou jogando pela esquerda como jogava na Inglaterra nos tempos de Tottenham.

Aos poucos o Real Madrid foi se impondo em campo, as mudanças de Zidane surtiram efeito o meio de campo de Madri passou a tomar conta das jogadas e levar perigo ao gol do City.

Os ingleses foram sentido a pressão e se encolhendo em campo. Com a linha de quatro atrás mais os volantes brasileiros Fernando e Fernandinho, dificultavam a entrada na área do merengues.

A alternativa foi chutar de fora da área e usar a bola área - jogada fortíssima da equipe.



A primeira chance de gol do jogo foi com Sergio Ramos cabeceando para a defesa de Hart, depois de escanteio. O goleiro inglês foi bem neste lance como em outros na partida. Ele ainda fez uma boa defesa em nova cabeçada em escanteio, agora de Casemiro. 

Teve também cabeçada de Jesé no travessão e uma defesa absurda, corajosa a queima roupa em chute de Pepe cara a cara com o gol, depois de outro escanteio.

O Real Madrid era evidentemente melhor em campo, não marcara o gol por ter C Ronaldo apenas assistindo o jogo. Ou talvez não, difícil dizer se faria gol hoje, mas ajudaria muito.

No Manchester Pellegrini não foi capaz de fazer a equipe envolver o adversário. Conseguia fazer melhor enquanto Silva esteve em campo, mas saiu machucado, entrou Iheanacho. Acabou o jogo com jogadores rápidos ofensivos e outros marcadores, o único a trabalhar a bola era De Bruyne.

No fim ele quase acabou dando a vitória a sua equipe. Em uma jogada pela esquerda sofreu uma falta e ele mesmo a cobrou para boa defesa de Navas. 


Não teve jeito o placar ficou zerado.


O resultado é melhor para o Real Madrid, que se mostrou mais equipe em campo e empatou na Inglaterra. Em casa, provavelmente com Ronaldo, precisará vencer o que parece o natural depois da partida de hoje.

Ao City só uma grande e surpreendente partida no Santiago Bernabéu colocará a equipe na final. Falta casca e qualidade à equipe.

Porém os gol fora de casa pode ser a saída.

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