Gosto de quero mais na estreia do Palmeiras

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O empate em Maldonado (Uruguai) contra o River Plate, na estreia da Libertadores, foi mais de dois pontos perdidos do que um ganho. O Verdão jogou melhor, mas pecou na defesa e deixou a vitória escapar.

Marcelo Oliveira não é muito de modificar a equipe. Hoje porém foi a campo com uma escalação nunca utilizada. Foi algo parecido com um 4-3-2-1 meio torto, eram três volantes - Arouca na direita, Thiago Santos no meio e Jean na esquerda - , dois meias - Dudu no meio, Erik na esquerda - e Barrios na frente. O lado direito atacava pouco, mais fechado, era o lado de Arouca.

Talvez pela pressão que tem sofrido Marcelo achou que devesse mudar o time, talvez mudasse de qualquer maneira.

É impressionante como o time vira a chavinha quando entra em jogos mais importantes. É nítido ver o time mais concentrado, numa correria maior, disputando cada bola. Victor Hugo, mal no último sábado, por exemplo, fez um jogo muito mais seguro hoje.

Só que concentração e vontade não resolvem tudo, até os 30 minutos em Maldonado o jogo palmeirense era fraco, pouco criativo, de bate e volta. Com marcação alta o River assustava.

Sem Robinho, coube a Dudu a armação da equipe, não pode ser ele, mas deu certo aos 34 minutos de jogo. Com um bom passe do camisa 7, Jean recebeu pela esquerda e abriu o placar. Na primeira jogada bem trabalhada da equipe.

O sentimento após o fim do primeiro tempo era de que Dudu resolveria o jogo para o Verdão, enquanto, o trio de volantes segurariam atrás.



No segundo tempo, Erik apagado, deu lugar a Gabriel Jesus, o nova camisa 12. Como disse o marketing do Palmeiras " só Jesus pode vestir a 12 do Santo" em referencia à São Marcos.

Ele entrou bem, só que antes de mostrar uma boa jogada a defesa deixou Schiappacasse - o Neymar uruguaio como diriam alguns jornalistas e torcedores uruguaios - entrar na área. Prass acabou fazendo o pênalti e Michael Santos empatou.

Vendo ás coisas indo mal Marcelo trocou novamente. Lucas Barrios deu lugar a Alecsandro.

A mudança pode parecer equivocada, você pode achar Alecgol um grosso e Barrios bem melhor, só que... Ele entrou bem ligado e deu um assistência para o gol de Gabriel. De peito o camisa 29 ajeitou para o chute de Jesus, parecia que o Verdão venceria.

Bem, o time chamou o River para o seu campo, ele foi, ganhou um escanteio e empatou novamente. Falha na marcação e Montelongo teve liberdade para cabecear.

O alviverde não atuava bem, Dudu sumira em campo, Thiago Santos passou a ser o armador - foi o 2° jogador do Palmeiras que mais ficou com bola, atrás apenas de Prass - e Robinho entrou no lugar de Arouca.



No estádio não havia muita pressão da torcida, o River Plate é um time pequeno, não havia muitos torcedores. No início da partida se ouvia mais a torcida palmeirense. O time uruguaio foi leal, não bateu. O fator que atrapalhou mais que estes foi o forte vento soprando para o lado direito da câmera quase todo o jogo.

Os minutos finais foram de posse de bola verde, mas com pouco perigo, na melhor jogada Dudu deu um chute rasteiro pra fora.

O empate não é um desastre, longe disso, a estreia é sempre complicada. O problema é a inconsistência do time, erros defensivos e falta de vitórias.

O Palmeiras terá jogos mais complicados que este, o resultado pode fazer falta no fim, Nacional e Rosário Central (outras equipes do grupo) são bons times.



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