Individual de jogadores garantem vitória da seleção
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Não é, nunca foi, é cada vez mais coletivo.
Arrigo Sacchi já chegou a dizer que se o futebol fosse individual o Brasil teria ganho a Copa de 2014 (a do 7x1).
Os talentos brasileiros sobre os peruanos explicam a vitória brasileira de hoje. Willian e Douglas Costa foram os melhores brasileiros, pelas pontas foram os que mais levaram perigo ao gol peruano. Neymar não foi o do golaço no Villarreal, só jogou bem. E teve um gol mal anulado.
Os gols saíram dos pés de Douglas Costa, melhor em campo fez o 1° gol, deu o passe para Renato Augusto fazer o 2° de fora da área. Para fechar Filipe Luis pegou o rebote do chute do jogador do Bayern dando números finais ao jogo.
Dunga ainda tem duvidas sobre seu time. Hoje acertou ao colocar Douglas Costa desde o começo, colocou Gil no lugar do suspenso David Luiz, preencheu o meio de campo com Elias e Renato Augusto, fechando o trio corintiano no meio.
A dupla alvinegra não funcionou como em Itaquera, Elias não tem a mesma liberdade; Primeiro porque Willian volta menos para marcar que Jadson no Corinthians e tem características diferentes; Segundo Dunga ainda o usa para marcar a subida do lateral.
Já o camisa 8 corintiano, teve uma atuação parecida com a de Lucas Lima no jogo em Buenos Aires. Não foi o de seu clube, apareceu bem fazendo um gol. O 2° tempo dele foi melhor, foi um destaque da partida também.
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Renato Augusto pelo Clube e seleção |
Foi bom poder ver vários jogadores se destacando em suas atuações, Alisson foi outro que atuou bem. Fez uma ótima defesa depois de um erro de Miranda e na recomposição. Resultou em defesa do goleiro colorado em bicicleta de Cueva.
O Uruguai também venceu por 3x0 hoje. Só que venceu o Chile e jogando muito bem coletivamente, mesmo sem Suárez.
O interessante é que a vitória, pelo adversário, é bem maior para os uruguaios, só que a brasileira foi mais plastica. Os gols da Celeste saíram em jogadas de escanteio e um chutão do goleiro. Outro detalhe, o Chile teve 63% de posse de bola. A posse do Brasil foi de 71%.
No livro Onze anéis de Phil Jackson com Hugh Delehanty, em uma de suas passagens o técnico dos Bulls, Tex, disse a Michael Jordan "Não existe o 'eu' na palavra 'time' ". Que respondeu: "Mas a palavra 'venceu' inclui".
Os dois tem razão, mas os últimos títulos de mundiais de Alemanha e Espanha mostrar que o coletivo tem mais garantia de dar certo.
Hoje pelo menos o "eu" não foi Neymar.
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