Seleção masculina ainda é favorita?


Você lerá (ou não) amanhã no Atibaiense que o Brasil é obrigado a conquistar a medalha de ouro olímpica.

Aí vai a expectativa que criei em relação e também com as outras seleções participantes, longe da força máxima. O termo "obrigado" está relacionado também com a torcida só ficando feliz com o ouro.

Dito isso, a partida de ontem me decepcionou profundamente, primeiro porque as coisas pareciam caminhar por um caminho diferente, com Micale falando bem de futebol e de outras coisas, jogadores habilidosos, bons de bola, além de uma ideia menos pragmática de jogo e mais ofensiva.

Segui o roteiro da empolgação, do oba-oba, muitas vezes criado em vésperas de competições da seleção brasileira. A primeira vez que cai nesta foi em 2006, com o quarteto mágico caindo contra a França de Zidane.

Muita gente também criou está expectativa, e ela criou a decepção que virou vaia ao final do jogo - comprovando que só não haverá desaprovação com o ouro.

Senti um Brasil, outra vez, caindo na sina de ir mal nas competições que valem pontos, títulos, na hora que realmente vale. Difícil entender o porquê do desempenho ser tão diferente dos jogos amistosos, mas é muito presente e visível.

O que se vê nestes jogos é uma dificuldade enorme de se organizar e não desesperar, há também uma falta de medo rival ao ver a camisa amarelinha na frente, não assusta mais.

Não foi o time que vinha treinando com Micale, não repetiu os conceitos propostos para a partida, teve chances de ganhar porque foi contra a África do Sul, mas jogar bem não jogou.


A estreia baixou a bola de todos (minha também), pode ajudar a restruturar a equipe e achar um norte para o restante da competição.

A medalha não virá fácil , de qualquer forma, o Brasil continua favorito. Não podemos ir tão rápido a depressão e desqualificar a equipe à este ponto.

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