O conto de fadas acabou
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O time do jogo leve, envolvente, de bola no chão, troca de passes. Forte, em busca da medalha de ouro.
Estava tudo indo muito bem, o clima era bom, como a muito tempo não se via.
Mas hoje o time foi outro em campo, tímido, fraco, com 19 cruzamentos na etapa inicial (apenas três certos), sem infiltração, com um problema enorme no último terço. A posse de bola de 60% não rendia nada. Outra vez se via uma seleção brasileira sentindo a pressão do jogo à vera, como na principal.
O maior problema era o meio de campo.
A chances foram poucos, nenhuma muito clara, a melhor foi de Gabriel Jesus errando um chute depois de se desmarcar.
Dolly era o melhor em campo, não era o guarana brasileiro, era o sul-africano que infernizava a defesa brasileira em Brasília. A Africa do Sul controlava o jogo, era pouco ameaçada, não se entendia o Brasil.
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Micale colocou Luan e Rafinha, no lugar de Felipe Anderson e Renato Augusto, o jogo mudou.
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Depois Neymar assustou em chute de fora, na sequencia passou para Gabigol dentro da área e ele teve chute defendido pelo goleiro.
O gol não veio, a vaia sim e o futebol da seleção decepcionou.
O Brasil continua sem dando mal contra um país africano em Olimpíadas, mesmo com um a mais por boa parte do segundo tempo não veio a vitória.
O Brasil voltou a jogar no Mané Garrincha, onde havia perdido para a Holanda por 3x0 na decisão de terceiro e quarto da Copa de 2014.
A partida não foi como aquela, mas a empolgação acabou, quem sabe pode fazer bem ao time e dar uma acordada nos ânimos da equipe, principalmente de Neymar, comum demais dentro de campo.
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