Mãos santas de Prass levam Palmeiras a decisão contra o Santos

01:19 Allianz Parque , Copa do Brasil , Fluminense , Palmeiras , Santos , São Paulo , Vila Belmiro 0 Comentarios

A torcida que compareceu e a conversa pre-jogo funcionaram para o Palmeiras. O time começou ligado na partida, indo até o fim, se doando ao máximo.

Robinho, voltando de lesão, ditava o ritmo do time com a bola no pé, Dudu brigava por toda bola e Barrios procurava seu espaço para finalizar.

Com 13 minutos, Robinho acredita em uma bola que sairia pela linha de fundo e dominou-a antes de sair. Tocou para Barrios, que colocou o pé na bola e abriu o placar.

Era o gol do 1x0, que pelo gol fora de casa já garantia a classificação, o Allianz Parque, com mais de 38 mil pagantes via seu time passando de fase.

Dois minutos depois, Robinho acertou um ótimo lançamento para Gabriel Jesus ficar cara a cara com Diego Cavalieri, Wellington Silva derrubou o palmeirense. Depois de titubear um pouco Daronco deu pênalti. 

Lance polêmico, o lateral do Flu segura o palmeirense fora da área e vai segurando-o até que ele caia dentro dela. Teve quem achou que foi pênalti, teve que achou o contrario.

Depois de marcado Zé Roberto cobrou. Diego Cavalieri defendeu, a bola ficou viva na área e Barrios completou em gol. Era o gol do 2x0 que em 17 minutos classificavam o Palmeiras a final.

O Fluminense sentiu o jogo, Marcos Jr fazia muito pouco e Fred, meia boca, não conseguia definir na frente.

No final do primeiro tempo, Matheus Sales - jovem da base que atuou muito bem hoje- fez um cruzamento e Barrios perdeu no pé da trave. 

Naquela altura do jogo o Fluminense já melhorara e o alviverde tirara o pé. Um gol tricolor levaria a decisão para os pênaltis, repetiria o placar da ida.

Para o segundo tempo, Gérson entrou no meio de campo do tricolor e Marcos Jr assistiu o resto do jogo no banco.

Como contra o Internacional, o Palmeiras parou, foi administrando o jogo no segundo tempo, trocando passes sem objetividade e abusando dos chutões, como tem sido a tônica do time.

Então o melhor jogador palmeirense saiu, Robinho era o fator diferencial do time e deu lugar a Rafael Marques. Só se justifica por falta de condição física.

Com Gerson e Osvaldo o time carioca funcionava muito melhor. Eduardo Baptista ajustava o time na partida e fazia ele render melhor. Gustavo Scarpa agora era lateral esquerdo e Gerson passou a jogar na sua função.

Fred é o cara do Fluminense, mesmo "meio boca" recebeu cruzamento de Gerson e cabeceou para o fundo das redes. Assim como Reinaldo na final do Brasileiro de 1981, Fred, no sacrifício, fazia o que o clube precisava.

Com esse gol era decisão de pênaltis.

Allione entrou no Palmeiras como medida de emergência de Marcelo Oliveira logo após o gol.

Com troca de passes e jogadas o Palmeiras não chegava. Tirava o perigo tricolor com chutão e na raça.

Na bola parada o time segue sendo o de sempre, com muita qualidade. Quando o placar já marcara 45 do segundo tempo, Dudu colocou a bola nas redes, mas seu gol foi anulado. Bem anulado por impedimento.

No minuto seguinte, Prase fez um gol, defendeu uma daquelas bolas que ao vivo o torcedor tricolor deve ter gritado gol depois de Fred chutar a bola. Foi a salvação do alviverde, seria a eliminação e classificação tricolor na final.

Depois de tudo, o fim do jogo teve muita emoção e a decisão foi para os pênaltis.

No gol alviverde Prass e no tricolor Diego Cavalieri, que dedicou 11 anos de sua vida no Verdão.

Os 4 primeiros palmeirenses foram competentes, cobraram bem e marcaram seus gols.

Jean também, já os dois que o sucederam perderam. Scarpa teve pênalti defendido e Gum mandou pra longe.

Allione cobrou o gol que selou a classificação palmeirense à final.


Pal: Rafael Marques-OK, Jackson-OK, Cristaldo-OK, Allione-OK e Zé Roberto-.

Flu: Jean-OK, Gustavo Scarpa- X, Gum- X, Cicero- e Fred-.

O duelo foi muito equilibrado, placares iguais lá e cá e nos pênaltis a competência palmeirense prevaleceu. Prass salvou o time no final do jogo e pegou um pênalti na decisão de pênaltis. Foi o herói do jogo, os goleiros palmeirenses são mesmo santos.

O Palmeiras não tem jogado bem, tem tido todos aqueles problemas de outros jogos, mas tem um time valente, que reage bem a pressão. Por isso fará a final e não o Fluminense. Por mais que eles reclamem da arbitragem.


O São Paulo coitado, foi sonhando com um milagre e acabou em pesadelo.

Doriva foi ousado e decidiu colocar o time com 3 atacantes, surpreendendo a todos. Pato, Alan Kardec e Luis Fabiano começaram no ataque.

O time veio para atacar, esqueceu da defesa. O Santos, em velocidade, puxou contra-ataque depois de roubar bem a bola. Ela chegou as pés do Ricardo Oliveira que não falhou e abriu o placar.

Outros dois contra-ataques santistas, outros dois gols (Marquinhos Gabriel e Ricardo Oliveira) e em menos de 25 minutos, estava 3x0 para o Peixe na Vila.

O tricolor foi ao ataque e deu os espaços que o Santos queria. Uma, duas, três vezes e acabou.

No segundo tempo com a vaga já garantida na final desacelerou, o São Paulo chegou e diminuiu com Michel Bastos. Um gol bonito, alias.

No fim deu um repeteco do jogo de ida no Morumbi, 3x1 para o Peixe.

O time vai disputar a final que não chega desde 2010. Tem jogado muito bola, com um futebol leve, rápido, ofensivo, é favorito diante do Palmeiras que se classificou no sofrimento, sem jogar bem.

A revanche da final do Paulista será muito interessante.