Gol da Alemanha: o porquê tomamos os gols


O nome é sugestivo, "Gol da Alemanha", remete logo ao 7x1, mas é mais sobre a seleção alemã do que propriamente do 8 de julho de 2014. 

No último sábado fui ao evento de apresentação do livro escrito pelo jornalista Axel Torres e por André Schön, seu professor. 

Os autores entram um discussão sobre o jogo alemão e passam a estudá-lo. De 1970 até hoje, com as mudanças feitas por Franz Beckenbauer, Jürguen Klisman e Pep Guardiola no futebol germânico - o nome original do livro, traduzido pela editora Grande Área, é "Franz, Jürgen e Pep" em referência aos treinadores.



No evento de lançamento do livro, realizado no Museu do futebol (Pacaembu, São Paulo), aconteceram duas rodas de conversa. 

Na primeira: Rodrigo Capelo – Jornalista da Revista Época e do blog Época Esporte Clube, João Paulo Medina – Presidente da Universidade do Futebol e Gustavo Vieira – Diretor Executivo do São Paulo FC. (vídeo 1)

Falaram bastante sobre gestão do esporte, sobretudo no Brasil.


Em um determinado momento (perto de 4:30 no primeiro vídeo), Paulo Medina falou do ranking dos 50 melhores do mundo de 1983 e de 2013, com 12 brasileiros na de 83 e apenas três na de 2013. É interessante, mas difícil saber de qual lista está falando.


Em 1983 a Word Soccer escolheu Zico como o melhor do ano, mas a lista só conta com 10 nomes - Falcão era o outro brasileiro que aprecia na lista em 3° -, a France Football só contabilizava jogadores atuando na Europa.

Em 2013 a lista da Word Soccer com 20 nomes tinha apenas Neymar (6°) como brasileiro. Na eleição da bola de ouro de 2013, entre os 23 melhores do mundo, apenas dois brasileiros apreciam na lista: Neymar e Thiago Silva. A lista da Four Four Two dos 100 melhores de 2013, colocou cinco brasileiros entre os 50.




Depois, na segunda rodada: André Kfouri – Jornalista do Lance e ESPN Brasil, Gerd Wenzel – Autor do prefacio do livro e Jornalista da ESPN Brasil , Leonardo Bertozzi – Jornalista da ESPN Brasil, seguiram o debate. (vídeo 2)
Nesta parte, com o livro mais em foco, o trabalho tático e técnico que a seleção alemã passou a usar e como foi implantado passou a ser o assunto em discussãoA ideia de que a Alemanha teve um novo começo com a chegada de Klinsmann, reabrindo os conceitos de jogo alemão. 
Os alemães detectaram que havia a necessidade de mudança no futebol jogado por ele, mesmo chegando na final da Copa de 2002 e vencendo a Euro de 1996 - foram circunstanciais, segundo os germânicos. A mudança começa com Klinsmann, na preparação para a Copa de 2006 na Alemanha e avança com Löw , tendo influencia de Pep Guardiola no Bayern.


Papo legal, leve, pra quem gosta de futebol e está a fim de conhecer mais sobre como as coisas acontecem no meio.

Após a palestra, e ser ignorado na hora das perguntas - no segundo vídeo, sou o de verde a direita das cadeiras, levanto a mão em todas as oportunidades, não falo nenhuma vez- consigo falar com Wenzel já na praça Chales Müller e ele, gentilmente, me esclarece a pergunta. 

Mas essa pergunta fica para outro texto.

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