Inter demitiu Aguirre por "medo" de vitória no Gre-nal
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Diego Aguirre não foi o primeiro técnico procurado pelo Internacional no inicio do ano. Tite recusou antes do Internacional recorrer ao ex-técnico do Peñarol com que foi a final da Libertadores em 2011.
No incio de seu trabalho, foi utilizando um time muito diferente de um jogo para o outro. Sem definir um esquema e os 11 titulares. Perdeu para o Strongest na Bolívia por 3x1 e já começou a ser muito criticado em Porto Alegre, por torcida e mídia.
Mas aos poucos foi acertando o time, deixado de lado Anderson e outros jogadores mais renomados e apostando na base.
Escalando Allison no o gol, Géferson na lateral-esquerda, Rodrigo Dourado no meio de campo, Sasha e Valdivia também entraram na equipe.
Assim foi campão do Campeonato Gaúcho sobre o Grêmio e avançou na Libertadores depois de bater o Atlético-MG.
No primeiro jogo em BH, Aguirre foi um gênio (ou um burro com sorte) nas substituições. Colocou D’Alessandro e Valdívia, um minuto depois, D’Ale mandou a bola na área em cobrança de falta e Valdívia mandou a bola nas redes.
Então Aguirre passou a ser adorado pelo torcedores e muito celebrado pela mídia. Virou um gênio.
O Inter avançou a semifinal da Libertadores depois de bater o Santa Fé e esperou a Copa América para jogar contra o Tigres.
Nesse meio tempo teve o Campeonato Brasileiro e como na maioria dos times que dividem a Libertadores com o Brasileiro, poupou o time para vários jogos e perdeu muitos pontos, imperdíveis.
Mas ainda estava na Libertadores, então não tinha muito com o que se preocupar com esse pontos perdidos.
Veio o Tigres e 2x1 no Beira-Rio e 1x3 no México. Adeus Libertadores.
Aí Aguirre voltou a ser questionado, os resultados no brasileiro não voltaram imediatamente e direção do Inter o demitiu a três dias de um Gre-nal.
Ora, por que demitir um técnico no meio da semana de um clássico?
Só tem uma explicação, o medo de vencer o Gre-nal. O jogo vale muito e seria ruim para a direção Colorada demiti-lo depois de vencer um Gre-nal. Essa é a unica explicação lógica.
O Colorado age como a maioria dos times no Brasil, pensa mais em trazer um novo técnico para ter um "choque" (como diz o próprio clube) do que pensado em um planejamento de time.
Agora o Internacional, que de novo pintou como um dos favoritos a tudo o que disputaria no ano, troca de técnico e deve perder alguns outros jogadores.
O Internacional pensa assim há anos e vem decepcionando ano a ano.
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